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O tema era inevitável. Numa conferência de imprensa dominada pela seleção inglesa e pelo futuro do próprio Guardiola, que continua a manter em aberto uma possível saída do clube no final do contrato, que termina em junho de 2025, o técnico catalão deixou palavras elogiosas para Begiristain.
"Diria que parte de mim vai embora. É um amigo, é o arquiteto na criação de uma das melhores equipas de sempre no Barcelona e agora aqui. Sabia da decisão dele há muito tempo, por razões familiares e pessoais", começou por dizer.
"Ele deu-me equilíbrio no trabalho. Sou uma pessoa muito intempestiva, quando as coisas correm mal quero destruir tudo. Quando ele me vê assim diz 'até amanhã, bebe um café'. O seu equilíbrio, louco por um lado e de pulso firme pelo outro, ajudou-me muito no período do Barcelona e obviamente também aqui. Mas o clube é tão sólido, incrivelmente bem estruturado... Tem de seguir em frente", continuou o técnico da equipa inglesa.
Apesar de ser assunto, Guardiola não falou de Hugo Viana, atual diretor desportivo do Sporting e sucessor de Begiristain no Manchester City.
"O clube tem uma opinião sobre quando o Txiki deve sair e têm opções para quando o Pep for embora. Mais tarde ou mais cedo vai acontecer e eles estão preparados. Não vai ser uma surpresa", atirou Guardiola, que assumiu a possibilidade de ajudar o clube a escolher um sucessor para o cargo de treinador.
"Darei (uma opinião). Mas esse não e o meu papel. A decisão tem de ser tomada por eles, não por mim. Se me perguntarem a opinião, digo o que penso, como amigos, como pessoas que partilharam momentos incríveis juntos. Mas a decisão é deles. Por isso diria ao novo diretor desportivo, a partir do momento em que não estivesse mais aqui, que teria de ser ele a escolher o novo treinador", concluiu.