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Com o City aparentemente a caminho de um frustrante empate no Molineux, apesar do seu domínio da posse de bola, John Stones cabeceou um canto aos 95 minutos que ultrapassou o guarda-redes do Wolves, José Sá.
O árbitro Chris Kavanagh começou por anular o golo porque Bernardo Silva estava perto do guarda-redes português, mas o VAR considerou que o jogador do City não estava a bloquear a linha de visão do guarda-redes e Kavanagh anulou a sua decisão.
"Bernardo não está a perturbar a posição... Sá tinha uma visão perfeita. O remate e o cabeceamento foram magníficos", disse Guardiola, que festejou a vitória por 1-2 que colocou durante algumas horas o Manchester City no topo da liga .
"Não estamos habituados a ganhar jogos no final, como aconteceu muitas vezes com Jurgen Klopp no Liverpool. É um bom sabor para nós", disse à imprensa.
A equipa de Guardiola teve 78% de posse de bola contra uma equipa do Wolves que luta pela sua vida no fundo da tabela e que não queria perder a vantagem no marcador.
"Com 11 jogadores na marca de grande penalidade, é muito difícil", analisou Guardiola, recordando que a sua equipa tinha perdido no Molineux na época passada. "Mas fomos pacientes... Somos quem somos e isso é muito bom".
No entanto, Guardiola mostrou-se solidário com os seus adversários.
"Já estivemos nessa posição, quando perdemos no final. Mas o jogo é assim. Jogámos como queríamos jogar e é uma alegria estar aqui, marcar nos últimos 50 segundos e chegar ao topo do campeonato", afirmou, ainda sem saber o resultado do Liverpool.
Com o Sparta Praga a seguir na Liga dos Campeões na quarta-feira, Guardiola disse que não achava que Kyle Walker ou Kevin de Bruyne estivessem disponíveis.
"Temos alguns dias de treino, mas acho que não", confirmou.
