Apesar da vitória por 1-0 sobre o Wolves na jornada inaugural, o Manchester United esteve abaixo do seu nível, algo que o próprio treinador Erik ten Hag reconheceu. Com as suas palavras críticas ainda a soar nos ouvidos, os Red Devils começaram bem e deveriam ter assumido a liderança quando uma rabona inventiva de Bruno Fernandes encontrou Marcus Rashford desmarcado na área, mas este cabeceou por cima da barra quando deveria ter feito melhor.
Se o falhanço de Rashford foi mau, o de Fernandes, 10 minutos antes do intervalo, foi ainda pior. Em circunstâncias quase idênticas, o português do United foi o beneficiário de um cruzamento perfeito de Luke Shaw, mas, apesar de ter tido liberdade no Norte de Londres, na área dos Spurs, o seu cabeceamento saiu alto e largo. E os visitantes quase se arrependeram das oportunidades perdidas no segundo tempo, quando a bola caiu de forma convidativa para Pedro Porro na entrada da área, mas, para alívio dos 3 mil adeptos do United, o remate bateu na trave.
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O intervalo não foi tão bom para o United, mas os Spurs não foram tão indulgentes, já que os anfitriões começaram a jogar muito rápido e viram o cruzamento de Dejan Kulusevski ser desviado por Pape Matar Sarr, que marcou o seu primeiro golo no Tottenham. Contudo, a felicidade quase se transformou em susto, quando o remate de Antony saiu por cima do poste.
À medida que o jogo avançava, tornou-se evidente que o United estava a passar por problemas semelhantes aos que enfrentou contra o Wolves, com a criação de oportunidades a ser uma área clara de melhoria para os homens de Ten Hag. Depois de ter sofrido dois golos contra o Brentford no fim de semana passado, os Spurs teriam ficado gratos por ter duplicado a sua vantagem nos últimos 10 minutos, com Ben Davies a finalizar uma jogada arrebatadora que colocou o jogo para além de qualquer dúvida razoável.