Bruno Fernandes foi expulso aos 42 minutos por um entrada sobre James Maddison, em Old Trafford, no mês passado, mas mais tarde evitou uma suspensão de três jogos depois de o United ter recorrido com sucesso do cartão vermelho.
"Divulgámos o áudio, e pode ouvir-se o árbitro assistente - que tem uma boa visão do lance - a dizer: 'parece horrível, 100% vermelho (cartão) para mim'", disse Webb, da PGMOL, no podcast Stick to Football.
"Do ângulo dele parecia que sim, porque parece que os pitons entraram, mas depois há outro ângulo mostrado na repetição do jogo na Sky Sports. Pensei logo: 'Vai ser anulado' mas não foi", continuou.
"Fiquei frustrado por não termos intervindo para retificar o lance, porque, na minha opinião, foi claramente errado e ele não entrou com os pitons. Se o tivesse feito, teria sido um cartão vermelho", concluiu.
O VAR foi introduzido em 2019 para ajudar os árbitros em campo com as principais decisões do jogo, mas a tecnologia tem estado no centro da controvérsia com reclamações que vão desde a sua extensa análise até aos atrasos que podem demorar vários minutos.
As equipas votaram a favor da manutenção do VAR em junho, apesar das enormes críticas ao sistema de arbitragem assistida por tecnologia na época passada.
Webb disse que o VAR cometeu muito menos erros nesta temporada.
"Temos um painel independente que conta com ex-jogadores e que julga cada decisão a cada semana e, de acordo com o painel, - que é independente de nós (PGMOL) - houve apenas dois erros de VAR nesta temporada, em comparação com 10 na mesma época do ano passado", acrescentou.