Investigação de apostas ilegais tirou Lucas Paquetá da convocatória do Brasil
"O Paquetá estava na lista, porque é um jogador que eu gosto muito. E não é uma questão de pré-julgamento, muito pelo contrário. É uma questão de preservação, de deixar o Paquetá resolver essas questões que excedem o futebol", admitiu Fernando Diniz na conferência de imprensa na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
A notícia sobre a investigação contra Lucas Paquetá é do jornal inglês Daily Mail. As apostas foram realizadas no Brasil, por pessoas próximas ao médio brasileiro, numa partida do West Ham no qual ele esteve em ação.
O incidente também congelou as negociações que poderiam levar Paquetá para o Manchester City. O clube chegou a oferecer 80 milhões de euros ao West Ham para contratar o médio.
Ao justificar a ausência de Paquetá na lista da seleção brasileira, Fernando Diniz assumiu que a medida visa preservar o jogador. O selecionador lembrou ainda as investigações recentes sobre manipulações de jogos no futebol brasileiro.
"Deixá-lo um pouco mais à vontade para resolver essas questões era o que tinha de mais adequado para se fazer. Tivemos esses problemas aqui no Brasil, e sabemos que isso precisa do fator tempo para que as coisas se esclareçam. Então, achei pertinente, pensando no Paquetá", explicou Fernando Diniz.
"É um jogador que eu adoro. Embora nunca tenhamos trabalhado juntos, tenho as melhores impressões em relação ao Paquetá. E a CBF vai estar com as portas abertas para ele assim que conseguir resolver positivamente essas situações que apareceram de última hora", acrescentou o selecionador brasileiro.