Recorde aqui as incidências do encontro
Com Bruno Fernandes a titular e Diogo Dalot no banco, os Red Devils entraram dominadores perante um Everton mais reativo do que proativa. Numa primeira parte que andou entre o limbo de uma grande exibição de Jordan Pickford e a displicência na hora de finalizar - Wan Bissaka, Rashford e Antony tiveram várias oportunidades para inaugurar o marcador - foi preciso um médio mostrar aos avançados como se faz.
Já depois de Godfrey ter desperdiçado a melhor hipótese dos Toffees na partida, a turma de Ten Hag acabou por chegar à vantagem numa joada de insistência do lado direito. Scott McTominay desmarcou-se na área, Sancho descobriu a corrida do escocês que, com um forte remate na passada ao primeiro poste, bateu finalmente o guarda-redes internacional inglês.
Foi um autêntico massacre do United no primeiro tempo, com Bruno Fernandes em destaque a servir o desperdício dos companheiros.
Um regresso e uma dor de cabeça
No segundo tempo, manteve-se a toada e caiu o ritmo. O United foi gerindo o jogo a seu bel-prazer e poderia ter enchido de golos a bagagem do Everton na visita a Old Trafford. À procura de fechar o encontro, Ten Hag lançou Martial com o avançado francês a ter impacto no resultado 10 minutos depois de ter entrado.
Seamus Coleman falhou a interceção de um passe longo, Rashford arrancou para a baliza e serviu o companheiro que só teve de encostar na pequena área, arrumando com a questão e soltando um suspiro de alívio no estádio.
O regozijo entre os Red Devils continuou com o regresso de Cristian Eriksen à competição, dois meses depois de se ter lesionado. No entanto, o treinador neerlandês recebeu uma contrariedade aos 81 minutos, obrigado a substituir Rashford que saiu com queixas físicas diretamente para o balneário.
Com este resultado, o United vai segurar o terceiro lugar por mais uma jornada, com mais três pontos, à condição, do que o Newcastle, enquanto o Everton tem os mesmos 27 pontos do que o antepenúltimo Bournemouth.