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Mauricio Pochettino mantém-se em silêncio sobre o futuro no Chelsea

Reuters
Mauricio Pochettino felicita os seus jogadores após a vitória contra o Bournemouth
Mauricio Pochettino felicita os seus jogadores após a vitória contra o BournemouthReuters
O rosto de Mauricio Pochettino exibia um largo sorriso, substituindo a expressão rígida, defensiva e infeliz de há algumas semanas. Depois de o Chelsea ter vencido o Bournemouth por 2-1 na última jornada da Premier League, no domingo, para garantir um lugar nas competições europeias, o treinador argentino parecia um homem descontraído quando passeava no relvado de Stamford Bridge.

Os blues somaram 24 pontos em 33 possíveis nos últimos 11 jogos, subindo do 12.º para o 6.º lugar da Premier League desde o início de abril até este domingo, e transformando-se de um grupo talentoso algo caótico numa equipa que joga futebol fluído. 

Mas ainda há dúvidas sobre se será o argentino a liderar o Chelsea na próxima temporada. Depois de se juntar brevemente aos jogadores na celebração do final da época com o público, Pochettino não quis entrar em questões sobre o seu futuro.

"Não sei nada sobre os rumores", disse aos jornalistas.

Especula-se que o ex-treinador do PSG e do Tottenham vai abandonar o clube após apenas um ano no cargo. Depois de gastar mil milhões de euros numa equipa nova e recheada de jovens, o mau início da temporada não era algo que os proprietários, na sua maioria norte-americanos, liderados por Todd Boehly, tinham previsto. Pochettino disse que tinha ido jantar com Boehly na passada sexta-feira.

"O Todd convidou-me para jantar e foi um jantar agradável. Amanhã, o meu pessoal vai viajar para férias. Vou ficar em Londres durante alguns dias. O meu telemóvel vai estar ligado", disse Pochettino.

No início deste ano, poucos teriam apostado na permanência do argentino. Os adeptos vaiaram a equipa nos jogos em casa e os fóruns pediram a sua saída. O Chelsea chegou à final da Taça da Liga, derrotado pelo Liverpool, e às meias-finais da Taça de Inglaterra, derrotado pelo Manchester City. De alguma forma, as derrotas pareciam inevitáveis, mas aos poucos a sorte começou a mudar.

Os jogadores regressaram de lesões, a equipa começou a conhecer-se melhor. O mais importante é que o despretensioso Cole Palmer, contratado ao Manchester City no último dia do mercado, começou a marcar. O jogador de 22 anos fez 25 golos em todas as competições e foi eleito o melhor jogador do ano da equipa.

"Estou muito satisfeito e orgulhoso dos jogadores. Estou muito feliz porque, da forma como estamos no processo, tivemos circunstâncias difíceis. Tivemos a ideia certa de tentar aumentar os nossos níveis e padrões. A equipa lutou todos os dias para fornecer as melhores ferramentas", disse Pochettino.

Também houve muita especulação de que jogadores importantes, como o médio Conor Gallagher, poderiam ser vendidos para que o clube pudesse lucrar com jogadores da formação. Ainda assim, Pochettino, que contou com Gallagher como sub-capitão durante grande parte da temporada, disse que qualquer negócio dependia do clube.

"Estaremos lá se eles precisarem de ajuda", finalizou.