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Mauricio Pochettino receou ser despedido pelo Chelsea após a derrota com o Wolves

Mauricio Pochettino luta para devolver o Chelsea às competições europeias
Mauricio Pochettino luta para devolver o Chelsea às competições europeiasAFP
O treinador do Chelsea, Mauricio Pochettino, revelou que temeu ser despedido após a embaraçosa derrota por 4-2 contra o Wolves.

Siga aqui as incidências da partida

A equipa de Pochettino foi assobiada e o argentino foi alvo de apelos ao seu despedimento por parte de adeptos furiosos após a chocante derrota em Stamford Bridge, em fevereiro.

A sétima derrota em 14 jogos da Premier League deixou o Chelsea em 11.º lugar na tabela, com a primeira temporada de Pochettino no comando à beira do desastre.

O Wolves parecia mais em forma e mais empenhado do que o Chelsea, apesar de o consórcio do presidente Todd Boehly ter investido quase mil milhões de euros em novas contratações nos últimos dois anos.

Foi o momento mais baixo de Pochettino no seu conturbado reinado no Chelsea e o antigo treinador do Tottenham admitiu que, na altura, estava preocupado com a segurança do seu emprego.

Mauricio Pochettino durante o jogo entre o Chelsea e o Wolverhampton
Mauricio Pochettino durante o jogo entre o Chelsea e o WolverhamptonAFP

Questionado se alguma vez acreditou que estava prestes a ser despedido, o treinador de 52 anos respondeu: "Acho que depois do Wolves".

"Lembrem-se também do que aconteceu depois", acrescentou, referindo-se a um tweet da mulher do defesa do Chelsea Thiago Silva, Bella, que parecia pedir o seu despedimento.

"Aquela derrota em casa foi um momento difícil. Neste momento, quando se é equipa técnica, sente-se a solidão", lembrou.

Pochettino levou o Chelsea à final da Taça da Liga, onde foi derrotado pelo Liverpool, e às meias-finais da Taça de Inglaterra, acabando por ser eliminado pelo Manchester City.

Mas foi a má forma do Chelsea na Premier League que o colocou sob pressão.

"Sentimos que toda a gente nos vê como se fôssemos culpados de algo que não sabemos", disse.

"Sentimos a solidão. Ficámos sozinhos depois do jogo, à espera. Acho que passámos duas horas (no estádio). Foi o tempo mais longo depois de um jogo em que estivemos ali, olhando entre nós numa sala muito pequena. Estávamos mais tristes do que a pensar que íamos ser despedidos. Foi uma situação injusta. Foi uma situação que não merecíamos", lamentou.

Pochettino admitiu recentemente que não seria "o fim do mundo" se fosse despedido e até deu a entender que poderia demitir-se em vez de esperar para descobrir o seu futuro quando a época terminar.

Mas o Chelsea recuperou nas últimas semanas e vai para o último jogo da temporada contra o Bournemouth no domingo a precisar de um empate para conseguir regressar às competições europeias na próxima temporada.

Consciente das expectativas num clube mais habituado a vencer a Premier League e a Liga dos Campeões, Pochettino insistiu que não se contentaria apenas em conduzir o clube à competição secundária da Europa.

"Não é suficiente para nós. Não vamos comemorar. Não vamos tirar uma fotografia para celebrar o facto de estarmos em quinto ou sexto lugar. Não é suficiente para o clube", admitiu.