O'Neil, treinador do Wolves, inconformado após golo anulado: "Foi uma decisão escandalosa"
Recorde as principais incidências do encontro
Os Wolves pensaram que tinham feito o 2-2 quando Max Kilman cabeceou após um canto, mas o árbitro Tony Harrington foi aconselhado a ir ao monitor para uma decisão de fora de jogo contra Tawanda Chirewa, que estava na frente do guarda-redes dos Hammers, Lukasz Fabianski.
Apesar de Chirewa estar, efetivamente, em posição irregular, a cabeçada de Kilman foi para o canto oposto, com o Wolves a alegar que Fabianski não tinha hipótese de evitar o golo de qualquer maneira.
"A minha opinião, a opinião de David Moyes (treinador do West Ham) e a opinião de Fabianski é que foi uma decisão escandalosa. Terrível. Horrenda", disse O'Neil, que teve de tentar acalmar a sua própria equipa técnica durante o apito final.
"Não entendo. Não consigo pensar numa explicação, foi uma das piores decisões a que já assisti", acrescentou.
"Foi uma decisão terrível e eu digo-vos porque é que é uma decisão terrível. A única forma de ele influenciar o guarda-redes é se estiver a influenciar a forma como ele se move, o que não está, e se influenciar a sua visão, o que não está", atirou, desagradado.
Para o Wolves foi um golpe de misericórdia depois de ter deixado o West Ham voltar ao jogo na segunda parte, tendo Pablo Sarabia, ex-Sporting, aberto o marcador na sequência de uma grande penalidade.
Também de penálti, Lucas Paqueta empatou o jogo para os Hammers, antes de James Ward Prowse marcar na sequência de um canto direto.
Ainda assim, o Wolves encontrou forças para fazer o empate, já nos descontos, que acabou anulado pelo árbitro, após recurso ao VAR.
"Se olharmos para a vista lateral, Fabianski consegue ver claramente a bola por cima da cabeça de Tawanda", acrescentou O'Neil.
"Ele é um árbitro profissional totalmente qualificado em frente a um ecrã. O mundo inteiro acha que é uma decisão terrível, mas um árbitro altamente qualificado está em frente a um ecrã, com repetições em câmara lenta, e consegue errar", atirou o treinador do Wolverhampton, inconforrmado com a situação.
O técnico abordou ainda o final de loucos na partida de sábado, destacando o golo de Ward Prowse.
"Nunca tinha visto um golo assim desde o futebol infantil. Portanto, foram três acontecimentos loucos: primeiro, nós deixámo-los voltar ao jogo, segundo, o segundo golo, em que podíamos ter feito melhor, e depois a decisão do VAR no final. Três incidentes loucos que deram ao West Ham os três pontos que não mereciam", concluiu.