Oito golos, grande futebol e drama até ao último minuto: Chelsea e City empatam (4-4)
Recorde as principais incidências da partida
O confronto deste fim de semana era aguardado com grande expetativa. O Chelsea procurava dar continuidade à vitória de 4-1 sobre o Tottenham na segunda-feira, mas o ritmo era inconsistente. Por seu lado, o Manchester City, atual líder da Premier League, procurava manter a sua posição. As duas equipas protagonizaram um jogo muito disputado e divertido, que terminou com um empate a 4-4.
O Chelsea esteve em vantagem desde os primeiros segundos. Com Raheem Sterling a entrar na área adversária, os Blues assumiram a posse de bola e pressionaram. Com Enzo Fernandez, Nicolas Jackson e Conor Gallagher no comando, o jogo estava definitivamente a favor da equipa da casa nos primeiros 15 minutos. Mas, com Kyle Walker e Ederson atentos, a equipa não conseguiu fazer qualquer incursão real no jogo desde o início.
Manter o ritmo de jogo foi mais complicado do que se esperava. Por isso, os citizens passaram a entrar com mais frequência na área dos donos da casa, em busca do golo. O Chelsea também teve as suas oportunidades. Gallagher conseguiu ligar um controlo e um remate (19) e criar uma oportunidade para a sua equipa. No entanto, uma falta de Marc Cucurella sobre Erling Haaland na sua própria área deu ao City um penálti. O norueguês foi rápido a agarrar a bola e a convertê-la (25), abrindo assim o marcador.
Longe de desistir, os homens de Mauricio Pochettino reagiram imediatamente, retomando a pressão sobre os adversário. Thiago Silva empatou na sequência de um canto (29).
A reação desafiou os jogadores do City. Quando recuperaram a posse de bola, os jogadores do City recorreram aos seus laterais (Jeremy Doku e Phil Foden) para reagir melhor. Mas sem sucesso. Mas os londrinos não lhes deram essa oportunidade. Em vez disso, Sterling aproveitou um contra-ataque para receber um cruzamento e consumar a reviravolta (37).
O City não conseguiu retomar o controlo da partida. Os homens de Pep Guardiola tentaram a sua sorte em várias ocasiões, mas tiveram dificuldades em afastar a bola. Como se isso não bastasse, o Chelsea pressionou do outro lado. No entanto, pouco antes do intervalo, Manuel Akanji marcou de cabeça o golo do empate (45+1).
Golpe a golpe
Sterling estava em grande forma e voltou a entrar em campo tão animado como nos 45 minutos anteriores. No entanto, Julian Alvarez também estava a brilhar e um cruzamento para Haaland (47) deu a vantagem ao City.
A equipa da casa, que não escondeu a sua vontade, voltou a marcar. Combativa e lenta, os londrinos fizeram chover bolas na área do City. Cole Palmer podia mesmo ter ferido o ego do United com um remate de fora da área (60).
Desesperado para fazer melhor, tanto ofensiva quanto defensivamente, o City passou a jogar no contra-ataque. E com a ajuda de Jack Grealish, Rodri e Bernardo Silva, o resultado foram ondas de azul celeste. O revés veio aos 65 minutos, quando Walker e Ederson sofreram problemas físicos.
Tratados pela equipa médica, puderam retomar o jogo. No entanto, o guarda-redes brasileiro estava menos apto e deixou passar um remate rasteiro de Jackson (67) para fazer o golo.
Olho por olho, dente por dente, os jogadores não desistiram de nada. Com o adversário a dar-lhes trabalho, os atuais campeões europeus fizeram uma série de recuos defensivos sob a pressão de Londres. Do outro lado do campo, os Blues também beneficiaram das saídas de Axel Disasi para resistir.
Nos últimos dez minutos, o City foi quem mais teimou em avançar. Por isso, era lógico ver Rodri apagar as brasas da chama dos azuis e a colocar os visitantes novamente em vantagem (86).
Pelo menos durante alguns minutos, já que uma falta de Rúben Dias na sua área (90+2) deu ao Chelsea um penálti. E quando era preciso, Palmer deu o toque final (90+5) com um remate certeiro que ditou o 4-4 final.