Oleksandr Zinchenko garante que aceitaria chamada para defender Ucrânia na Guerra
Zinchenko já doou um milhão de libras (1.16 milhões de euros) para ajudar os seus compatriotas na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.
Questionado pelo programa Newsnight da BBC sobre se responderia a uma convocatória, Zinchenko não teve dúvidas: "Acho que a resposta é clara. Eu iria".
O lateral ucraniano afirma que vários dos seus antigos colegas de escola já se alistaram nas forças armadas ucranianas.
"É difícil compreender que ainda há pouco tempo estivemos na mesma escola, brincámos no recreio ou no campo de futebol e agora eles têm de defender o nosso país. Sinceramente, é muito difícil aceitar isto, mas é o que é. Não podemos desistir", disse.
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy assinou esta semana um projeto de lei que reduz a idade de mobilização para o serviço de combate de 27 para 25 anos.
Zinchenko começou a sua carreira na Rússia, no Ufa, antes de se juntar ao Manchester City em 2016, onde ganhou quatro títulos da Premier League.
O jogador afirma que tem pouco contacto com os seus antigos companheiros de equipa russos.
"Desde a invasão, foram poucos os que me enviaram mensagens e não os posso culpar porque a culpa não é deles", afirmou.
"Não posso dizer-lhes: 'Pessoal, façam os protestos lá fora e todas essas coisas', porque sei que podem ser (postos) na prisão", lembrou.