Pep Guardiola aposta em Palmer para brilhar na ausência de De Bruyne
De Bruyne deve ficar afastado por até cinco meses, depois de agravar uma lesão no tendão durante a vitória do Manchester City sobre o Burnley, na estreia da Premier League na semana passada.
A perda do influente médio belga é um duro golpe para as esperanças do City de repetir a incrível campanha da temporada passada, quando foi tricampeão.
Mas Guardiola espera que o talento emergente demonstrado por Palmer, já nesta temporada, possa ajudar o City a lidar com a ausência da sua estrela.
Palmer colocou o Manchester City em vantagem com um golo soberbo na derrota na Community Shield, contra o Arsenal, e depois marcou o golo do empate na final da Supertaça europeia de quarta-feira, contra o Sevilha.
O jogador de 21 anos, formado na academia do City, tem sido associado a uma mudança em busca de mais oportunidades na equipa principal, mas Guardiola acredita que ele está pronto para dar um passo em frente.
"Não é necessário perguntar se ele é bom. Não são precisos dois golos em duas finais para definir a sua qualidade", disse Guardiola, aos jornalistas, esta sexta-feira.
"Na época anterior, Cole chegou num momento extraordinário, definiu o jogo na Taça de Inglaterra e depois teve lesões. Ele não pôde estar presente", lembrou o treinador.
John Stones foi adicionado à lista de lesões do Manchester City antes do jogo de sábado contra o Newcastle, depois de sofrer uma lesão muscular no treino.
Bernardo Silva continua de fora por doença, enquanto Ruben Dias poderá regressar, depois de ter falhado a final da Supertaça.
Depois de uma noite em Atenas na quarta-feira, e da viagem de regresso a casa, Guardiola admitiu que a sua equipa tem uma tarefa difícil para se preparar para um adversário formidável, o Newcastle, que goleou o Aston Villa por 5-1 no jogo de estreia.
Depois de ter conquistado a Premier League, a Liga dos Campeões e a Taça de Inglaterra na época passada, Guardiola instou o City a provar que ainda tem fome de mais sucesso.
"Precisamos deste tipo de desafios. Todos querem vencer-nos e temos dificuldades por muitas razões, muitas lesões importantes, o calendário", disse Guardiola.
"É novamente um desafio, para ver se conseguimos dar um passo em frente. Se queremos ganhar, precisamos disso", assumiu.
"No futebol há sempre problemas, é a forma como os ultrapassamos que define se somos uma boa equipa ou não. Aceitamos que este é o desafio. Foi por isso que ganhámos: ultrapassámos este tipo de situações. Tivemos sempre menos tempo para recuperar", defendeu o técnico do City.
Guardiola está de olhos postos na conquista do Mundial de Clubes, em dezembro, para "conquistar todos os títulos", depois da tripla vitória da época passada, e da Supertaça já esta temporada.
"O espírito está lá", disse. "Sei o quanto eles estão felizes. Todos os dias chegamos e vemos os quatro troféus à nossa frente. Uau, como isso é bom. Como é difícil. Nós adoramos", acrescentou.