Pochettino diz que confiança em Broja pode travar procura de um avançado no Chelsea
O atacante do Palace, Olise, recusou a hipótese de se juntar ao Chelsea, esta semana, assinando um novo contrato apenas alguns dias depois do clube de Pochettino supostamente ter-se oferecido para pagar sua cláusula de rescisão, de 41 milhões de euros.
A ausência do internacional francês sub-21 Olise deixa o plantel de Pochettino aparentemente ainda sem opções de ataque.
Uma lesão no joelho sofrida por Christopher Nkunku, contratado no final da temporada, deixará o ex-jogador do Leipzig de fora até dezembro.
Mas o treinador dos Blues, Mauricio Pochettino, está à espera que o avançado albanês Broja regresse da lesão no joelho que o mantém afastado desde o final do ano passado.
Pochettino disse que estaria relutante em ir ao mercado por um jogador que pudesse limitar as oportunidades de Broja na equipa principal.
"Acho que, ao mesmo tempo, estamos a manter um ou dois olhos em Armando Broja, porque acho que não o podemos esquecer", disse Pochettino aos jornalistas esta sexta-feira.
"Não podemos impedi-lo, e trazer algum perfil de jogador que possa impedir a sua evolução. Acreditamos muito nele. Conhecemo-lo muito bem. Ele pode ser um avançado muito importante para o Chelsea", explicou o treinador.
Broja jogou 18 vezes pelo Chelsea na época passada antes de se lesionar, marcando um golo no 3-0 contra o Wolves, em outubro.
Depois de ter sido emprestado com sucesso ao Southampton na época anterior, marcou nove golos em 38 jogos.
Nicolas Jackson é atualmente o único avançado em forma à disposição de Pochettino.
Mas, depois de uma onda de transferências, que levou o clube a gastar mais de 410 milhões de euros, incluindo a compra de 62 milhões de euros do médio do Southampton, Romeo Lavia, na sexta-feira, Pochettino quer que o seu plantel mostre a sua flexibilidade.
"Estamos a trabalhar, claro, a ver todas as opções que podemos gerir no mercado. Todos os clubes estão a fazer o mesmo que nós", afirmou Pochettino.
"Estamos desapontados com a situação de Christopher, porque ele deveria ser um jogador muito importante para nós, ajudando Nico Jackson a marcar golos. Mas o futebol é assim e temos de aceitar esta situação", lamentou o técnico do Chelsea.
Pochettino também foi questionado sobre a sua resposta aos relatos de que alguns dos seus jogadores o vêem mais como um amigo do que como um treinador.
"Não estou contente com isso", disse.
"Digam-me os nomes dos jogadores, porque há algo de errado se eu for mais amigo do que treinador", brincou.
"Mas eu compreendo a situação. Para ser forte como um treinador, ao mesmo tempo que se pode ser amigo. Podemos ser honestos e duros e, da forma como abordamos hoje, todos os jovens podem ser meus filhos. Prefiro ser um melhor treinador do que um melhor amigo", defendeu.