Recorde as incidências da partida
Desde 1992 que os Red Devils não iam a Kenilworth Road, mas logo no primeiro minuto os adeptos da casa começaram a desejar que esse dia nunca tivesse chegado. A tentativa errada de Amari'i Bell de lidar com uma bola alta acabou por deixar Rasmus Højlund na cara do golo, permitindo que o dinamarquês contornasse Thomas Kaminski e marcasse logo aos 37 segundos - o golo fora de casa mais rápido de sempre do Manchester United.
Højlund também se tornou o jogador mais jovem da história da competição a marcar em seis jogos consecutivos e, com a confiança em alta, dobrou a sua marca logo aos sete minutos, redirecionando com maestria o remate de Alejandro Garnacho para o canto oposto.
Os comandados de Rob Edwards estiveram mais perto da linha da frente do que das cordas em 10 minutos iniciais angustiantes, mas, animados por um Kenilworth Road ensandecido, os Hatters logo recuperaram e empurraram o United para trás. Os anfitriões reduziram o atraso à passagem do quarto de hora, de forma fortuita, com Carlton Morris a marcar de cabeça pelo terceiro jogo consecutivo, depois de o remate de Ross Barkley ter caído no seu caminho.
O Luton dominava o jogo e continuou a dominá-lo até ao intervalo, mas não conseguiu empatar a partida. Cauley Woodrow, Alfie Doughty e Morris viram grandes oportunidades de golo desperdiçadas, enquanto Woodrow e Casemiro tiveram a sorte de escapar aos cartões vermelhos por faltas duras, depois de já terem sido advertidos.
Erik ten Hag foi um homem aliviado ao intervalo, depois de ver a sua equipa ceder a posse de bola numa meia hora final incrivelmente desleixada. O neerlandês também perdeu o lateral-esquerdo Luke Shaw por lesão antes do intervalo, e mostrou o seu descontentamento com o desempenho da equipa ao substituir Casemiro e Harry Maguire no início do segundo tempo. E embora o Manchester United continuasse frágil na defesa, a sua ameaça no contra-ataque tinha pelo menos voltado, com Kaminski a fazer uma forte defesa a Marcus Rashford, antes de Albert Sambi Lokonga negar heroicamente o golo a Bruno Fernandes com a baliza aberta.
Os visitantes continuaram a desperdiçar oportunidades para recuperar a vantagem de dois golos, com Garnacho a ser o último culpado, pois depois de ser lançado em grande espaço por Rashford, contornou Kaminski, mas não conseguiu rematar certeiro.
Højlund e Bruno Fernandes desperdiçaram depois oportunidades para dilatar a vitória, mas os lances falhados não tiveram importância, uma vez que o Manchester United manteve-se firme para garantir a quinta vitória consecutiva fora de casa pela primeira vez desde outubro de 2020.
