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Premier League: Brighton vira com o Tottenham (3-2), Manchester United (0-0) e Chelsea empatam (1-1)

Hugo Filipe Martins c/Fábio Duarte
Atualizado
Bruno Fernandes acertou na trave de livre direto
Bruno Fernandes acertou na trave de livre diretoMICHAEL REGAN/GETTY IMAGES EUROPE/Getty Images via AFP
O Manchester United voltou a fazer uma exibição pobre e não foi além do nulo frente ao Aston Villa, que continua no top 4, confirmando assim o pior arranque da história do clube na Premier League. Em Londres, o Chelsea esteve a perder frente ao Nottingham Forest, de Nuno Espírito Santo, mas Madueke salvou a equipa de Enzo Maresca, não evitando, ainda assim, a perda de dois pontos importantes. Uma incrível reviravolta no segundo tempo levou o Brighton a vencer o Tottenham por 3-2, derrubando uma desvantagem de dois golos no Amex Stadium.

Brighton 3-2 Tottenham

Fabian Hürzeler foi muito criticado pela forma como a sua equipa sofreu quatro golos frente ao Chelsea no último jogo da Premier League, por isso foi surpreendente ver a linha alta do Brighton ser novamente explorada segundos após o pontapé de saída, com Timo Werner a correr pelo flanco esquerdo antes de a sua bola escapar por pouco a Brennan Johnson.

As pontuações dos jogadores
As pontuações dos jogadoresFlashscore

A armadilha de fora de jogo do Brighton apanhou Pedro Porro e negou a James Maddison a possibilidade de abrir o marcador, mas momentos depois, Johnson cronometrou a sua corrida na perfeição, finalizando de primeira a partir do passe de Dominic Solanke para marcar pelo sexto jogo consecutivo - o primeiro jogador a fazê-lo desde Harry Kane em 2019.

Seguiu-se um período positivo dos anfitriões, com Mitoma a enviar um cruzamento para Danny Welbeck, que atirou ligeiramente ao lado. No entanto, esse breve período de encorajamento chegou a um fim abrupto para os Seagulls quando foram apanhados em transição, levando a que um remate de Maddison resultasse no 0-2 para os Spurs.

Desde o início da época passada, 77% dos jogos do Tottenham tiveram mais de 2,5 golos marcados, e isso parecia provável mais uma vez, mas poucos poderiam prever o desenrolar da partida.

Depois de um grande domínio na primeira parte, os Spurs ficaram para trás no espaço de 21 minutos após o recomeço, sofrendo o primeiro golo quando Destiny Udogie falhou de forma calamitosa, deixando fugir Yankuba Minteh. Mitoma havia sido o grande destaque do Brighton antes do intervalo e ofereceu a Georginio Rutter a oportunidade de marcar um golo rasteiro que empatou a partida.

Ainda em estado de choque, os Spurs foram surpreendidos mais uma vez com uma improvável reviravolta dos Seagulls, com Welbeck a materializar a reviravolta de cabeça.

Ainda restavam mais de 20 minutos para salvar um resultado que parecia estar no papo para os visitantes, mas Verbruggen estava à altura para impedir um remate rasteiro de Udogie - a última oportunidade golo para o Tottenham.

As estatísticas do encontro
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Aston Villa 0-0 Manchester United

Em Inglaterra, dizia-se que este era o teste final para Erik ten Hag. Depois de sobreviver no Estádio do Dragão, onde um golo tardio de Harry Maguire impediu a derrota depois de os Red Devils terem estado a vencer por 0-2, o neerlandês voltou à Premier League com uma deslocação difícil ao terreno do Aston Villa, que tinha vencido o Bayern Munique para a Liga dos Campeões.

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Se a equipa de Ten Hag tinha algo a provar, não o pareceu. A tarde apagada da equipa de Manchester tornou um dos jogos mais interessantes da jornada, na teoria, numa partida monótona, marcada pelos problemas físicos que afetaram os setores mais recuados das duas equipas.

Konsa foi o primeiro a ceder, dando o lugar a Diego Carlos, e Harry Maguire, que fez parceria com Evans no onze titular, saiu ao intervalo, depois de já ter sentido uma dor muscular no final da primeira parte.

Quanto a ocasiões de golo, praticamente nada a registar. Bruno Fernandes voltou a fazer um jogo abaixo do habitual, apesar de ter tido, no segundo tempo, a melhor ocasião para a equipa visitante.

O mapa de passes de Bruno Fernandes
O mapa de passes de Bruno FernandesCARL RECINE/GETTY IMAGES EUROPE/Getty Images via AFP

Antes, e já na segunda parte, Tielemans criou a melhor ocasião para o Aston Villa, obrigando Onana a uma grande intervenção, perto da hora de jogo. A equipa de Unai Emery não aproveitou o mau momento do Manchester e o desgaste europeu terá influenciado numa partida muito pouco conseguida para o conjunto de Birmingham.

Poucos minutos mais tarde, de livre direto, Bruno Fernandes quase decidiu a partida, mas a bola bateu na trave da baliza de Emiliano Martínez e o nulo manteve-se até ao final, com Dalot a ser o salvador para negar o golo a Philogene já nos descontos com uma interceção decisiva. Será suficiente para que ten Hag consiga segurar o cargo depois da paragem internacional? O United não vence há três jornadas e vai terminar a ronda no 14.º lugar, com apenas oito pontos. É simplesmente o pior arranque de sempre.

As estatísticas da partida
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Chelsea 1-1 Nottingham Forest

Os anfitriões chegaram a este jogo cheios de confiança, depois de terem vencido cinco jogos consecutivos em todas as competições. No caminho para o sexto triunfo estava uma equipa do Forest que provou ser um osso duro de roer.

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Noni Madueke tentou a sua sorte em mais do que uma ocasião durante o primeiro tempo, chegando mais perto com um remate em arco que passou a rasar o ângulo superior esquerdo.

Os últimos minutos antes do intervalo foram cheios de ação, com ambas as equipas a criarem as suas melhores oportunidades. Depois de dominarem a posse de bola, os Blues estiveram a centímetros de chegar à vantagem quando Madueke entrou na área e passou atrasado para Cole Palmer, que rematou para defesa de Sels. Do outro lado, o Chelsea teve de agradecer a Wesley Fofana por um bloqueio salvador que impediu Ryan Yates de abrir o marcador.

No entanto, Nuno Espírito Santo não teve de esperar muito tempo para ver a sua equipa passar para a frente após o recomeço, com um lançamento de bola parada de James Ward-Prowse a encontrar Nikola Milenković, que cabeceou a bola para um Chris Wood fazer o 0-1 ao poste mais distante. 

Felizmente para os adeptos da casa, essa vantagem durou apenas sete minutos, já que a maior ameaça de golo do Chelsea, Madueke, encontrou o fundo da rede, ao fletir da direita para o centro para fazer o golo do empate.

Com o ímpeto a seu favor, o Chelsea pressionou à procura do segundo golo, que não só o colocaria a par do Manchester City, mas também lhe daria uma vantagem potencialmente decisiva. Com pouco menos de 15 minutos para jogar, Ward-Prowse foi expulso ao impedir um avanço de Nicolas Jackson.

Sels fez uma excelente dupla defesa a Palmer, antes dos 13 minutos de descontos, com os suplentes João Félix e Christopher Nkunku a desperdiçarem oportunidades claras. Apesar da vantagem numérica, Robert Sánchez foi preciso para garantir um ponto ao Chelsea, fazendo uma defesa espantosa no final do jogo a remate de Jota Silva. 

As estatísticas do encontro
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