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Premier League: Klopp bate Marco Silva em jogo de loucos (4-3), Enzo bisa pelo Chelsea (3-2)

Atualizado
Alexander Arnold assinou a reviravolta com o seu segundo golo do jogo
Alexander Arnold assinou a reviravolta com o seu segundo golo do jogoAFP
Remontadas, golaços e emoção até ao fim: é difícil descrever o que aconteceu no triunfo do Liverpool sobre o Fulham (4-3), de Marco Silva, que mantém os reds na perseguição ao líder Arsenal. Em Londres, o Chelsea superou a desvantagem numérica para triunfar sobre o Brighton com um bis de Enzo Fernández (3-2). Em Bournemouth, o Aston Villa conseguiu arrancar um empate em cima do apito final (2-2), enquanto o empate entre o West Ham e Crystal Palace (1-1) foi o único que não teve golos depois dos 90.

Liverpool 4-3 Fulham

Sem Diogo Jota e Alisson, o Liverpool entrou em campo para manter a perseguição ao líder Arsenal perante um Fulham, de Marco Silva, que contou com o regresso de João Palhinha ao miolo. 

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Bernd Leno foi o azarado da tarde, já que pouco depois de um choque que o quase obrigou a abandonar o relvado, o guardião teve algum azar no livre exímio cobrado por Alexander-Arnold, que bateu na trave e nas suas costas,, inaugurando o marcador, aos 24 minutos.

A resposta dos londrinos foi imediata, com Harry Wilson a antecipar-se a Joel Matip e a igualar o duelo com um desvio subtil por entre as pernas de Kelleher.

O momento da tarde ficou reservado para os 38 minutos, com um autêntico foguete do meio da rua de Mac Allister a recolocar os reds na frente... mas não por muito tempo. É de ver e rever o golaço do internacional argentino, que se estreou a marcar pela nova equipa.

As múltiplas paragens obrigaram a um extenso tempo de compensação e Klopp a tomar um ansiolítico para aguentar os erros defensivos da equipa. Num pontapé de canto, Raul Jimenez desviou ao primeiro poste e Kenny Tete estava no sítio certo para desviar do guarda-redes.

Se a primeira parte foi um tratado de futebol e emoção, o segundo tempo seguiu a toada e ofereceu um final de loucos. Desengane-se quem acha que os golos são suficientes para resumir, visto que houve múltiplas oportunidades para os dois lados ao longo de todo o encontro, incluindo um míssil de Darwin à trave.

Aos 80 minutos, Bobby Reid despejou um balde de água gelada sobre Anfield, ao concluir um cruzamento de Cairney ao segundo poste. Novamente muita passividade da defesa do Liverpool.

Os Reds, no entanto, não desistiram e acabariam por conseguir a remontada em num minuto ainda antes dos 90. Acabado de entrar, Watari Endo apareceu à entrada da área para fazer mais um belo golo, com um remate colocado ao ângulo. 

Dois minutos depois, com o público ao rubro, Tsimikas amorteceu de cabeça para Alexander-Arnold bisar com um remate colocado, que não deu hipóteses a Leno.

Chelsea 3-2 Brighton

Afundado na segunda metade da tabela, o Chelsea recebeu uma das equipas mais entusiasmantes da Premier League, em novo duelo eletrizante desta tarde. 

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As coisas até começaram a correr de feição para Pochettino, quando o tento inaugural de Enzo Fernández, aos 17 minutos, foi seguido pelo golo de Lewis Colwill, pouco depois. 

A tranquilidade só durou até perto do intervalo, já que Buonanotte, num lance de inspiração do seu pé esquerdo, reduziu para os Sueagulls e Connor Gallagher viu o segundo cartão amarelo antes do descanso, deixando a equipa da casa reduzida a 10 para toda a segunda parte.

As várias alterações de De Zerbi saíram furadas, já que aos 65 minutos, Craig Pawson assinalou grande penalidade de Pascal Gross sobre Mudryk, com recurso ao monitor do vídeo-árbitro. Chamado a converter, o médio ex-Benfica não tremeu e bisou na partida. 

Apesar da desvantagem numérica, os Blues pareciam que iam conseguir segurar os três pontos com o passar do tempo, mas os descontos voltaram a ser pródigos em drama. Aos 90+2 minutos, o avançado João Pedro antecipou-se à marcação e cabeceou para relançar o encontro.

Apesar dos pedidos de grande penalidade dos visitantes aos 90+10, o resultado não se alterou e o Chelsea conseguiu somar apenas a segunda vitória caseira da campanha.

Bournemouth 2-2 Aston Villa

O surpreendente Aston Villa visitou um Bournemouth em boa forma, depois de duas vitórias consecutivas, na tentativa de acompanhar o comboio de líderes da Premier League e manter a distância de dois pontos para o líder. 

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No entanto, o jogo não começou de feição para a turma de Unai Emery, que aos 10 minutos já perdia com o golo de Semenyo, ao aproveitar uma autêntica oferta de Diego Carlos. Ainda assim, o empate surgiu pouco depois, com Leon Bailey a marcar um golo característico, fletindo para o meio e rematando forte ao poste mais distante.

No segundo tempo, Dominik Solanke voltou a colocar os Cherries na frente do marcador, com uma bela receção orientada a girar sobre si próprio, finalizando da melhor forma. Mais uma vez, foi uma recuperação em zona alta que permitiu o ataque rápido dos anfitriões.

E quando tudo parecia resolvido, apareceu o suspeito do costume dos Villans: Ollie Watkins. Depois de fazer a assistência para Bailey, o avançado inglês aproveitou o cruzamento de Diaby para dividir os pontos. O Aston Villa mantém o quarto lugar e pode ser alcançado pelo Tottenham. Já o Bournemou respira com 6 pontos de vantagem sobre a zona de despromoção.

West Ham 1-1 Crystal Palace

Em mais de muitos dérbis de Londres, Hammers e Eagles defrontaram-se no duelo mais equilibrado da tarde. Apesar de terem falhado o duelo europeu a meio da semana, Coufal e Kudus regressaram ao onze dos anfitriões e combinaram bem para inaugurar o marcador, com remate certeiro do ganês, aos 13 minutos.

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No menos emocionante dos duelos da tarde, o Crystal Palace empatou no arranque do segundo tempo, beneficiando de um erro na saída de bola. O mau passe de Mavropanos permitiu a Odsonne Édouard apontar o seu sexto golo na campanha, igualando o seu melhor registo numa só época.

Em tempo de descontos, valeu a intervenção de Sam Johnstonne a travar o remate de Jarrod Bowen e segurar um ponto para os visitantes.