Premier League limita a cinco anos o prazo de pagamento das transferências
Segundo o site especializado em desporto The Ahtletic, a medida é tomada pelos clubes profissionais de Inglaterra para evitar que equipas como o Chelsea tenham forma de escapar ao fair-play financeiro.
Até agora, os clubes podiam amortizar o valor das transferências ao longo da duração do contrato, o que levou a que se firmassem acordos para sete, oito e mesmo nove anos, para que se pudesse declarar o preço no maior número de anos possível. Em cada ano, seria pago apenas a parte do valor total a dividir pelo número de anos.
"Os accionistas da Premier League concordaram hoje em alterar a regra sobre a amortização dos custos de registo dos jogadores para a alinharem com os regulamentos da UEFA. A partir de agora, será aplicado um máximo de cinco anos a todos os contratos novos ou alargados", afirmou a liga em comunicado.
O expediente foi utilizado para a contratação do argentino Enzo Fernández ao Benfica, que custou 121 milhões de euros (ME) em janeiro deste ano e assinou vínculo até 2031 com os blues, ou seja por oito anos e meio.
Quanto ao ucraniano Mykhailo Mudryk, foi contratado ao Shakhtar Donetsk na mesma altura, por 70 ME, tendo também se comprometido até 2031.
As novas regras foram votadas na reunião mensal dos clubes da Premier League e não terão caráter retroativo, ou seja os contratos em vigor não vão ser afetados.
A Premier League fica assim alinhada com as regras da UEFA, que prevê a limitação a cinco anos da amortização dos contratos.