Premier League: Liverpool arrasa Tottenham (4-2), Chelsea goleia West Ham (5-0), Brighton trava Villa (1-0)
Liverpool 4-2 Tottenham
Já praticamente arredado da luta pelo títulos, os reds jogam para dar o melhor fim possível à era de Jurgen Klopp ao comando da equipa, enquanto o Tottenham, após três derrotas consecutivas, luta para conseguir manter uma posição de qualificação europeia.
Depois de uma entrada relativamente positiva dos spurs, a turma de Postecoglou foi rapidamente anulada ao fim de 10 minutos e nunca mais se encontrou depois de Salah inaugurar o marcador com um desvio ao segundo poste a cruzamento de Gakpo, aos 16 minutos.
Depois disto, o Liverpool foi dono e senhor do jogo, somando oportunidades para aumentar a vantagem, algo que só aconteceu perto do intervalo, quando a defesa do Tottenham não teve resposta para a entrada de rompante de Robertson na área, que empurrou a recarga a um remate de Salah.
No reatamento, apareceu o miúdo Harvey Elliot a deixar a sua marca no jogo, primeiro ao fazer um cruzamento preciso para a cabeça de Cody Gakpo, perante uns spurs totalmente perdidos em campo
Depois de assistir, o jovem avançado assinou o melhor golo do encontro, beneficiando de muito espaço à entrada da área para armar um remate que encaixou no ângulo da baliza perante um impotente Vicario.
Ameaçado com uma goleada pesada, Postecoglou fez o que já devia ter feito há muito mais tempo: mexer. As entradas de Maddison, Richarlison e Skipp viraram o jogo do avesso e os spurs ainda ameaçaram uma reação com dois golos em cinco minutos. O primeiro surgiu dos pés do avançado brasileiro, que apareceu sozinho na área para desviar o cruzamento de Brennan Johnson.
O pombo saltou do banco para mostrar crecenciais de titular e logo a seguir amorteceu para o remate certeiro de Son, com muitas facilidades concedidas pela defesa dos anfitriões.
Até ao apito final houve ainda muitas oportunidades de golo para os dois lados, especialmente para Salah que desperdiçou o bis de forma muito displicente na pequena área dos visitantes. Nos descontos, o faraó ainda teve um golo anulado por fora de jogo de Darwín no início da jogada.
Chelsea 5-0 West Ham
A Premier League continua ao rubro nos instantes finais da temporada. Além da luta pelo título e da já quase resolvida batalha pela manutenção, as últimas jornadas reabriram a discussão pelos lugares europeus, com a candidatura tardia dos blues e do Newcastle, além dos tropeções sucessivos do West Ham e do Tottenham.
Depois da vitória sobre os spurs a turma de Pochettino recebeu um rival direto nessa contenda e precisou apenas de 15 minutos para inaugurar o marcador, através do homem do momento, Cole Palmer, que aproveitou um ressalto dentro de área para rematar colocado.
O Chelesa ia dominando perante a total inoperância dos Hammers, como comprovou o segundo golo apontado por Connor Gallagher, num remate de primeiro dentro de área sem oposição.
Se mais provas eram precisas do total desfasamento da equipa de David Moyes, os blues aumentaram a contagem num pontapé de canto em que toda a defesa ficou a olhar, Thiago Silva cabecou sozinho ao segundo poste e Madueke encostou na pequena área.
Não houve grandes mudanças no segundo tempo, o Chelsea manteve o pé no acelerador e o West Ham continuou num registo de quem só está à espera das férias. Num passe simples de Disasi para a frente, Madueke apareceu isolado perante o guarda-redes e tocou para o lado, oferencendo o golo a Nico Jackson. Surreal.
Eram tantas as facilidades que o avançado colombiano ainda teve tempo de de bisar, aos 80 minutos, num jogo sem história em que parece ter ficado provado que David Moyes está de saída do comando técnico dos Hammers, tal foi a falta de empenho dos jogadores.
Brighton 1-0 Aston Villa
A confirmação da primeira prenseça Aston Villa na Liga dos Campeões continua em suspenso, depois de os homens de Unai Emery terem sido derrotados por 1-0 no Estádio Amex, graças ao remate do brasileiro João Pedro, após um jogo marcado pelo VAR.
Sem golos marcados pelos seus próprios jogadores em todo o mês de abril, o Brighton procurou corrigir a situação imediatamente, com Simon Adingra a obrigar Robin Olsen a duas defesas inteligentes. Sabendo que se ganhassem o Tottenham não derrotasse o Liverpool no final da tarde garantiria um lugar entre os quatro primeiros, o Villa sofreu um novo revés com a lesão de Morgan Rogers.
Olsen, que rendeu no onze o também lesionado Emiliano Martínez, mostrou o seu valor já nos descontos da primeira parte ao traval Pascal Gross. Com apenas uma derrota desde o Boxing Day, o Villa entrou mais ofensivo no segundo tempo, marcado por um golo anulado a Gross num fora de jogo de centímetros.º
Pouco depois, foi a vez dos Villans verem um golo ser invalidado devido ao pé de John McGinn. A sorte do jogo acabou por cair para os Seagulls, com uma grande penalidade aos 87 minutos. Olsen ainda travou a cobrança de João Pedro, mas a recarga caiu na cabeça do brasileiro que aproveitou para encostar.