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Premier League: Neto quase foi herói, mas magia de Mainoo salvou o United (3-4)

André Guerra c/Fabio Duarte
Atualizado
Mainoo fez o golo da vitória aos 90+7 minutos
Mainoo fez o golo da vitória aos 90+7 minutosGetty Images via AFP
(Mais) um jogo de loucos acabou por sorrir ao Manchester United, que deixou escapar a vantagem nos descontos para Pedro Neto, mas acabou a celebrar graças à magia de Kobbie Mainoo em cima do apito final, no fecho da 22.ª jornada da Premier League. Mais cedo, o West Ham recuperou de um erro de Kalvin Phillips bem cedo no encontro para conseguir um empate na receção ao Bournemouth e aumentar para seis a série de jogos sem perder na Premier League.

Wolves 3-4 Manchester United

Depois da polémica, a titularidade. Erik ten Hag resolveu o que tinha a resolver com Rashford e lançou o internacional inglês no onze, juntamente com os portugueses Diogo Dalot e Bruno Fernandes, assim como o guarda-redes Onana, regressado da CAN. Do lado da armada lusitana na Premier League, José Sá, Nelson Semedo, Toti e Pedro Neto foram a jogo.

Pontuações dos jogadores
Pontuações dos jogadoresFlashscore

Determinado a provar que ainda pode contribuir na equipa, Marcus Rashford precisou de menos de cinco minutos para sublinhar a sua importância para a equipa. Dalot cruzou da direita, Hojlund trabalhou muito bem de costas para a baliza e deixou a bola à mercê do remate muito colocado do avançado que não deu hipótese a José Sá.

O Wolves, muito dependente das jogadas individuais de Pedro Neto, pouco fazia para causar problemas à defensiva dos red devils. Numa boa jogada de envolvimento de toda a equipa, Rashford recebeu à esquerda, lançou Shaw para a linha de fundo que cruzou para a pequena área, onde uma carambola permitiu o golo de Hojlund. Dois patinhos feios, dois golos e um Ten Hag feliz no banco.

O United estava muito bem no encontro e continuou a somar oportunidades para dilatar o resultado até ao intervalo. Os dois golos anulados a Hojlund e Casemiro antes do descanso são prova disso mesmo e apesar dos contornos de goleada, não seria descabido.

Estatísticas ao intervalo
Estatísticas ao intervaloOpta by Stats Perform

O segundo tempo foi outra história, com o Wolves a ameaçar primeiro por Max Killman. José Sá ainda manteve os lobos na luta por um resultado positivo com uma grande defesa a desvio de Hojlund.

Os anfitriões - e Pedro Neto - tiveram o mérito de nunca tirar a toalha ao chão, acabando por beneficiar de uma grande penalidade discutível sobre o internacional português, que Sarabia converteu sem dificuldades.

O palco estava montado para uma recuperação à boa moda da Premier League, mas, apenas quatro minutos depois, Scott McTominay voltou a vestir a capa de salvador e aumentou a vantagem num pontapé de canto.

No entanto, nunca se pode menosprezar a resiliência de uma equipa tão combativa como a de Gary O'Neil, que voltou a abrir a discussão pelo resultado num lance de insistência após pontapé de canto, com Max Killman a aproveitar as sobras.

Os nove minutos de descontos faziam sonhar os adeptos no Moullineux e porque raio é que isso havia de ser errado quando há Pedro Neto no plantel? O United, em mais um de muitos erros de escola esta época, ficou completamente descompensado num pontapé de canto a seu favor, permitiu que o contra-ataque chegasse ao português e a partir daí nada a fazer: fletiu para o meio e rematou para o primeiro poste, apanhando Onana em contra-pé.

Mas a Premier League não seria Premier League sem emoção e imprevisibilidade. Aos 90+7, o miúdo de 18 anos Kobbie Mainoo fez magia ao deixar três adversários para trás - um deles com um túnel delicioso - e já dentro de área rematou em arco para garantir a vitória.

West Ham 1-1 Bournemouth

A transferência de Phillips para o West Ham foi muito falada nos últimos dias, mas o jogador emprestado pelo Manchester City teve o pior início possível na carreira pelos Hammers. Aos três minutos de jogo, um mau atraso do internacional inglês permitiu que Dominic Solanke finalizasse com facilidade e, embora o apito inicial tenha interrompido os festejos do Bournemouth, o VAR interveio para atribuir o golo.

Pontuações dos jogadores
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Os Cherries dominaram a maior parte do primeiro tempo, forçando o West Ham a cometer erros e testando Alphonse Areola em várias ocasiões, antes de os visitantes deixarem o campo sob um coro de assobios ao intervalo.

Após o recomeço, um West Ham sem brilho precisava desesperadamente de alguma ambição ofensiva e, quando a hora se aproximava, os adeptos da casa tiveram o que queriam. Uma corrida de Mohammed Kudus foi travada com falta de Lloyd Kelly, resultando numa grande penalidade após verificação do VAR. James Ward-Prowse não facilitou e fez o golo do empate.

A segunda parte foi mais disputada no Estádio de Londres, embora os visitantes tenham mantido sempre a ameaça ofensiva e ficaram perto da vitória quando Ryan Christie mostrou um excelente domínio de bola antes de rematar para fora.

Aparentemente nenhuma equipa ficou contente com o ponto, mas depois de um início algo lento, o West Ham conseguiu recuperar da desvantagem, aumentando a série invicta de David Moyes no leme para seis jogos, que deixam os Hammers a sete pontos do sétimo lugar. 

Por outro lado, a equipa de Iraola mantém a boa forma fora de casa com 14 pontos conquistados em 11 jogos, apontando 18 golos no processo. Com mais um ponto, o Bournemouth subiu para o 12.º lugar, a oito da zona de descida.