Recorde aqui as incidências do encontro

Sem portugueses a titular - Beto entrou no decorrer da segunda parte -, este duelo pela manutenção entre duas equipas em forma inconsistente podia ser emocionante, mas desde cedo se percebeu que o medo de perder era maior do que a vontade de ganhar. 

Apesar de, aos 10 mintuos, Édouard ter desperdiçado uma boa oportunidade perante Jordan Pickford. Por seu lado, o Everton procurava Dominic Calvert-Lewin desde cedo e com frequência, numa tentativa de encontrar um caminho para a vitória. A vantagem quase chegou quando Dwight McNeil o encontrou com um cruzamento perfeito, mas o cabeceamento não teve direção.

O intervalo chegou em boa hora para os Toffees, já que o Palace estava em ascendência, e o descanso pareceu estancar o ímpeto da equipa, já que a segunda parte começou tão disputada como a primeira. Apesar das dificuldades no jogo aberto, os anfitriões foram perigosos nos lances de bola parada e deveriam ter chegado à vantagem logo aos três minutos do reinício.

Abdoulaye Doucouré apareceu sozinho ao segundo poste e só tinha de desviar, mas a finalização saiu fraquinha e permitiu que Sam Johnstone afastasse o periogo. A equipa de Sean Dyche foi obrigada a pagar quase imediatamente quando Jordan Ayew produziu um momento de verdadeira inspiração, aproveitando uma bola morta para disparar ao cposte mais longínquo e bater Pickford. 

Quando parecia que os pontos iam fugir aos anfitriões, já com Beto em campo, o canto de McNeil ultrapassou Johnstone, permitindo que Amadou Onana cabeceasse para o fundo das redes.

Apesar de não vencer há seis jogos, o Everton saiu da zona de despromoção graças a uma diferença de golos superior à do Luton Town. Enquanto isso, o Palace subiu para o 15.º lugar, mas não conseguiu aumentar a vantagem sobre os lugares de despromoção, que continua a ser de cinco pontos.