Premier League: Show de Foden em Manchester (4-1), Arsenal bate Luton e dorme na liderança (2-0)
Manchester City 4-1 Aston Villa
O Manchester City garantiu três pontos vitais na sua busca pelo quarto título consecutivo da Premier League, com três golos soberbos de Phil Foden a inspirarem uma vitória enfática por 4-1 sobre o Aston Villa.
Depois de não marcarem em casa pela primeira vez desde março de 2022, contra o Arsenal (0-0), os homens de Pep Guardiola entraram a todo o gás nos primeiros minutos e a sua abordagem positiva foi recompensada com um golo aos 10 minutos. Jérémy Doku foi o arquiteto do golo, correndo livre pelo flanco direito antes de colocar uma bola perfeita no caminho de Rodri, que rematou para o fundo da baliza de Olsen.
Os comandados de Unai Emery empataram o jogo aos 20 minutos, quando Jhon Durán protagonizou uma bela jogada individual e finalizou com precisão no canto oposto da baliza à guarda de Ortega. Os anfitriões não se deixaram abater e recuperaram a liderança no final do primeiro tempo, quando o livre de Foden passou por uma brecha na muralha do Villa e ultrapassou um Olsen desamparado.
Os visitantes mostraram sinais de vida após o reinício do encontro, com Douglas Luiz e Clément Lenglet em destaque, mas as oportunidades perdidas custaram caro ao Villa, quando Foden rematou de forma brilhante para o 3-1, aos 62 minutos, após um bom trabalho de Rodri. O internacional inglês completou o seu hat-trick apenas oito minutos depois, com um remate imparável no ângulo superior, marcando o seu 20º golo na temporada.
Com uma vantagem de três golos, o City, sem surpresas, tirou o pé do acelerador no último quarto de hora, controlando os últimos instantes a seu bel-prazer.
Arsenal 2-0 Luton Town
A luta pelo título continua ao rubro em Inglaterra. Depois do empate no Ethiad diante o Manchester City (0-0), que permitiu ao Liverpool chegar-se à frente para o primeiro lugar, o Arsenal aproveitou a receção ao frágil e aflito Luton Town para regressar aos triunfos na Premier League.
Mikel Arteta aproveitou mesmo o duelo contra os hatters para fazer descansar alguns jogadores de primeira linha, como Jorginho, Declan Rice, Martinelli e Gabriel Jesus, mas isso não impediu que os gunners puxassem para si o domínio do encontro, que ficou evidente desde o primeiro minuto.
Após várias aproximações à baliza de Kaminski, o Arsenal chegou ao golo da vantagem à passagem do minuto 24, quando Odegaard aproveitou um passe açucarado de Havertz para fazer balançar as redes contrárias. E tudo começou numa recuperação de bola de Smith Rowe a Mpanzu.
O 0-1 redobrou a confiança dos londrinos e o segundo golo só não apareceu mais cedo por culpa do guarda-redes do Luton, que foi negando as inúmeras investidas. No entanto, um auto-golo de Daiki Hashioka, aos 44, na sequência de um belo trabalho de Smith Rowe pelo corredor esquerdo, tornou as coisas mais complicadas para o Luton.
Na etapa complementar, o conjunto da casa equilibrou mais a balança e condicionou muito o jogo do Arsenal, mas as oportunidades escassearam, de parte a parte, com exceção para um remate perigoso de Nketiah para defesa de Kaminski (88), e os três pontos não fugiram a Mikel Arteta e companhia.
Brentford 0-0 Brighton
Com as duas equipas a precisarem de pontos - mas por razões muito diferentes - foi talvez um pouco surpreendente ver uma meia-hora de jogo tão discreta no oeste de Londres. Para além do remate de Yoane Wissa ao poste, que saiu ao lado, nada de especial aconteceu no último terço, o que contrasta com o jogo do Brighton no fim de semana, em que os seagulls abriram o marcador logo aos dois minutos.
A ação mais notável da primeira parte foi, na verdade, uma rara decisão da arbitragem, em que, depois de ter sido recomendado a rever uma potencial grande penalidade do Brighton no monitor, o árbitro Andy Madley deu o passo invulgar de manter a sua decisão em campo e rejeitar a entrada em cena do VAR. Os primeiros minutos da segunda parte seguiram um padrão igualmente pouco inspirador, com um remate pouco bonito de Joël Veltman, algo sintomático das dificuldades que ambas as equipas enfrentavam.
Os dois treinadores não hesitaram em fazer alterações para tentar virar o jogo a seu favor, com ambos a lançarem opções ofensivas a partir do banco. No entanto, a única oportunidade de golo do jogo coube, ironicamente, a um desses substitutos, Danny Welbeck, mas um bloqueio de última hora de Kristoffer Ajer preservou ao Brentford o que poderia ser um ponto vital na sua tentativa de se afastar dos três últimos lugares. A necessidade de vitória do Brighton era menor do que a do Brentford, mas, mesmo assim, o clube ficará certamente desapontado por ter perdido a oportunidade de se aproximar da corrida europeia.