Premier League: Liverpool derrota Chelsea (2-1), City com triunfo dramático no Wolves (1-2)
Liverpool 2-1 Chelsea
O futebol inglês é um dos mais apaixonantes do mundo e percebe-se facilmente por jogos como este em Anfield Road. A atravessarem excelentes momentos de forma, Liverpool e Chelsea lutaram até à última gota de suor por um resultado que fosse positivo para as suas aspirações na 8.ª ronda da Premier League.
Curtis Jones foi a figura de maior destaque, num jogo em que o português Diogo Jota saiu por lesão, em cima da meia hora de jogo, dando lugar a Darwin. Voltando ao inglês, o camisola 17 dos reds mostrou-se preponderante em missões defensivas - corte a remate de Cole Palmer (24') - e foi uma dor de cabeça no ataque para os defesas dos londrinos.
Aps 27 minutos, Colwill travou Curtis Jones na área do Chelsea e o árbitro não teve dúvidas em apontar para a marca dos onze metros, onde Mo Salah não perdeu a oportunidade para colocar o Liverpool na frente.
O médio inglês voltou a sofrer uma grande penalidade, aos 46+2', já depois de Cody Gapko ter um golo anulado pelo vídeo-árbitro (VAR), só que neste lance a tecnologia ajudou o juiz do encontro a reverter a decisão.
Já no segundo tempo, Nico Jackson restabeleceu a igualdade nos primeiros minutos, aos 48', depois de uma desmarcação perfeita de Moisés Caicedo, que deu esperança aos visitantes, mas... não por muito tempo.
Curtis Jones tinha outros planos para o Liverpool e, por consequência, para o encontro. Aos 51', o camisola 17 apareceu de rompante para dar a melhor sequência a um passe soberbo de Salah, anotando o 2-1, que viria a prevalecer até ao apito final.
Pedro Neto e Renato Veiga entraram no decorrer do segundo tempo na equipa do Chelsea, enquanto João Félix não saiu do banco de suplentes.
Wolverhampton 1-2 Manchester City
A exibição do Manchester City foi dominante, mas esteve muito longe de ser brilhante em casa de um Wolverhampton em dificuldades, mas que fez pela vida para dificultar ao máximo a vida do campeão inglês.
José Sá aproveitou a lesão de Johnstone para voltar à titularidade na baliza do Wolverhampton e esteve a bom nível, mas foi outro português a dar nas vistas na equipa da casa.
No primeiro lance de ataque do Wolves, Nélson Semedo tirou as medidas perfeitas e entregou uma bola de golo a Larsen, que não desperdiçou perante a mancha de Ederson (7').
O lateral português esteve bastante em jogo e teve uma grande ocasião para fazer o 2-0, ao ser lançado no espaço por Matheus Cunha. Desta vez, o guardião brasileiro foi rápido a sair dos postes e fechou o caminho da baliza ao internacional português.
Em dificuldades para criar lances de perigo (apenas Gundogan ameaçou a baliza de José Sá), foi preciso talento individual para equilibrar a balança antes do intervalo. Desde o lado esquerdo, Gvardiol (33') apareceu a rematar com o pior pé para um golaço, sem hipóteses para o guardião internacional português.
Com o resultado empatado, a segunda parte foi um festival de posse de bola favorável ao Manchester City, mas também uma falta de ideias no momento de atacar a baliza de José Sá.
Haaland esteve apagado, Savinho não desequilibrou e só a entrada de Matheus Nunes, que foi bastante assobiado no regresso ao Moulineux, trouxe capacidade ofensiva ao Manchester City. O internacional português obrigou José Sá a sacudir para canto, numa sequência de bolas paradas que viria a ser determinante para o desfecho da partida.
No último canto do jogo, John Stones subiu mais alto e cabeceou para o 1-2, sem hipóteses para José Sá. O lance ainda foi ajuizado pelo VAR, mas acabou mesmo por ser validado, deixando o Manchester City isolado, de forma provisória, na liderança da Premier League.