Premier League: Stones resgata ponto ao City perante Arsenal em inferioridade numérica (2-2)
Manchester City 2-2 Arsenal
Sem Kevin de Bruyne, mas com Rúben Dias e Bernardo Silva no onze inicial, os tetracampeões deixaram Matheus Nunes no banco para enfrentar um Arsenal que, além de outras lesões, também não contou com o seu criador Martin Odegaard.
O jogo até começou de feição para a turma de Pep Guardiola, que viu Savinho tirar um coelho da cartola com uma receção fantástica que deixou Calafiori pelo caminho, antes de estender a passadeira para Haaland aproveitar a autoestrada oferecida pela defesa e finalizar sem tremer perante Raya, inaugurando o marcador aos 09 minutos, com o seu 100.º golo pelo City. Pouco depois, Gundogan cobrou um livre direto ao poste.
Depois, veio o pesadelo para Guardiola. Rodri ficou agarrado ao joelho e teve de ser substituído por Kovacic, com preocupações de uma lesão grave. No minuto seguinte, o chegou à igualdade com o seu primeiro remate do jogo, aos 22 minutos. Na primeira titularidade, Calafiori redimiu-se do erro e fez um golaço de pé esquerdo para se apresentar aos gunners. Os citizens protestaram muito com a rapidez do livre batido cobrado por Partey, mas a verdade é que o árbitro tinha dado autorização ao ganês.
Os gunners estabilizaram-se emocionalmente no encontro e trancaram as portas da grande área. Gabriel Magalhães ameaçou a reviravolta num pontapé de canto, aos 37', antes de a confirmar da mesma forma em cima do intervalo ao aparecer sozinho na pequena área, aos 44'. Os londrinos foram para o intervalo em vantagem no marcador, mas em desvatagem numérica depois de Trossard ter visto o segundo cartão amarelo totalmente escusada sobre Bernardo Silva.
Na segunda parte, Arteta surpreendeu ao deixar Saka no balneário para trancar as portas com a entrada de Ben White, mas só deu City... e Raya. O guardião espanhol continuou a excelente forma neste início de época e deu seguimento à grande penalidade defendida na Liga dos Campeões com uma série de defesas de grande dificuldade para segurar a vantagem.
Ao fim de cerca de 15 minutos de um autêntico assalto à baliza dos gunners, Guardiola lançou Foden, Stones e Grealish, mas os campeões não conseguiam criar lances de perigo. Rúben Dias foi um dos que mais tentou a distância, sem pontaria afinada, enquanto Raya teve de voltar a aplicar-se para negar um remate de primeira de Gvardiol. Exibição monstruosa do guarda-redes.
Os grandes esforços de Raya acabaram por cair por água em tempo de descontos, quando os citiezens surpreenderam os gunners num canto curto, Foden rematou contra a barreira de homens na pequena área e Stones empurrou para o fundo das redes, aos 90+8 minutos.
Brighton 2-2 Nottingham Forest
O bom arranque de temporada de Brighton e Nottingham foi testado este domingo, mas nenhuma das equipas quis dar o primeiro passo em falso na Premier League e por isso houve um ponto para cada no final dos 90 minutos.
Num jogo animado para ambos os lados, o Nottingham adiantou-se no marcador após penálti sofrido por Callum Hudson-Odoi e convertido por Chris Wood (13').
O tento do neozelandês deixou o Forest numa posição vantajosa, mas a reta final do primeiro tempo trouxe a reviravolta para o Brighton, com os nomes de Hinshelwood (42') e Welbeck (45'), de livre direto, a fazerem o 2-1.
A segunda parte foi mais aberta, com a entrada de Jota Silva a deixar o Nottingham Forest com uma seta apontada à baliza de Verbruggen. O internacional português isolou-se e não foi invejoso para entregar o empate a Sosa (70').
Os instantes finais foram emotivos e quase acabaram da melhor forma para o Nottingham, que ficou reduzido a 10 por expulsão de Gibbs-White e ainda viu Nuno Espírito Santo ver vermelho por protestos. Jota conduziu um contra-ataque na sequência de uma bola parada, o português isolou Sosa, mas o extremo hesitou na hora da decisão e acabou por fazer um passe mal medido para a linha de fundo, desperdiçando assim a hipótese de vitória.