Manchester United 2-1 Brentford
Erik ten Hag vai aguentando a pressão em Old Trafford, mesmo que tenha precisado de uma reviravolta frente ao Brentford para regressar aos triunfos na Premier League.
A exibição do Manchester United não foi brilhante, particularmente na primeira parte. Com o jogo pouco interessante e sem grandes ocasiões de golo, Onana negou a melhor oportunidade para o Brentford, até ao período de descontos.
Numa altura em que os Red Devils até pareciam melhorar, um golpe na cabeça de De Ligt, que foi forçado a deixar as quatro linhas para ser assistido, uma vez que estava a sangrar, deixou o Manchester United com menos um jogador no momento defensivo. De canto, Pinnock aproveitou a marcação pouco eficiente de Diogo Dalot e abriu o marcador (45'+5).
Apesar do golo em cima do apito para o intervalo, o Manchester United mostrou capacidade de reação para virar o resultado ao contrário na segunda parte, que, diga-se, foi dominada pela equipa de ten Hag.
Garnacho (47') deu o mote para a reviravolta da equipa da casa, ao aparecer ao segundo poste para finalizar com classe após cruzamento largo de Marcus Rashford, mas o melhor estava guardado para o segundo golo.
O dinamarquês Rasmus Hojlund (62') segurou o cargo de Erik ten Hag com uma finalização espetacular, após assistência brilhante de Bruno Fernandes, que chegou a ameaçar o golo em várias ocasiões, mas continua em branco.
Apesar da saída por lesão de Casemiro, que deu o lugar a Ugarte, a equipa de Fábio Carvalho, lançado na segunda parte, não conseguiu voltar a criar perigo junto à baliza de Onana e foi ultrapassada pelo próprio Manchester United na tabela.
Fulham 1-3 Aston Villa
O Aston Villa recuperou de uma desvantagem de um golo para vencer o Fulham por 1-3 em Craven Cottage, num jogo especial para Marco Silva, que fez 150 partidas pelos Cottagers.
O Aston Villa viajou para Londres com o objetivo de se manter a uma curta distância dos quatro primeiros classificados, mas o Fulham também está a tentar chegar às competições europeias e chegou à vantagem logo no início da partida através de Raúl Jiménez, que aproveitou um pontapé de baliza longo de Bernd Leno e bateu Emiliano Martínez.
No entanto, a vantagem durou apenas quatro minutos, com Morgan Rodgers a rematar fora do alcance de Leno para empatar a partida. Jiménez quase restabeleceu a vantagem dos anfitriões momentos depois, quando recebeu um cruzamento dentro da área do Aston Villa, mas não conseguiu acertar no alvo.
Numa primeira parte animada, Leno evitou o golo de Watkins, mas a melhor ocasião pertenceu ao Fulham, que teve penálti por mão de Matty Cash. No entanto, Andreas Pereira não conseguiu bater o argentino Emiliano Martínez.
As duas equipas não baixaram os braços na segunda parte, mas as oportunidades foram mais escassas. O Aston Villa, no entanto, começou a ganhar o controlo do jogo e, depois de uma série de oportunidades, acabou por conseguir a reviravolta.
O canto cobrado por Youri Tielemans encontrou Watkins na área e o avançado conseguiu criar espaço suficiente para fazer o quinto golo da temporada. A situação só piorou para os Cottagers, pois Joachim Andersen recebeu ordem de expulsão por derrubar Watkins. O Aston Villa não demorou a aproveitar a superioridade numérica para aumentar a vantagem, quando o remate de Lucas Digne desviou em Issa Diop e traiu Leno para o 1-3 final.
Tottenham 4-1 West Ham
Os Spurs tiveram quinze dias para refletir sobre a derrota por 3-2 frente ao Brighton na última jornada. Por isso, este parecia ser um confronto importante contra uma equipa do West Ham que tinha goleado o Ipswich Town por 4-1 no jogo anterior.
Os primeiros minutos foram equilibrados, com Brennan Johnson a disparar de ângulo apertado, antes de Mohamed Kudus obrigar Guglielmo Vicario a uma grabde defesa. No entanto, o internacional ganês não se deixou enganar quando, aos 18 minutos, atirou para o fundo das redes após cruzamento rasteiro de Jarrod Bowen, dando a vantagem à sua equipa.
Perante os seus próprios adeptos, os Spurs por podiam perder mais pontos e foram imediatamente à procura do empate. Johnson - que tinha marcado em cada um dos últimos sete jogos pelo Tottenham - rematou à queima-roupa, antes de Alphonse Areola negar o remate desviado de Pedro Porro. No entanto, o guarda-redes não conseguiu evitar o remate rasteiro de Dejan Kulusevski da entrada da área, apesar de ter colocado a mão na bola. O Tottenham quase passou para a frente antes do intervalo, quando Porro rematou por cima da trave.
No intervalo, Ange Postecoglou trocou James Maddison por Pape Matar Sarr. Embora não tenha causado impacto individual imediato, os Spurs certamente não sentiram falta do internacional inglês, uma vez que marcaram dois golos no espaço de 10 minutos após o recomeço.
Primeiro, Yves Bissouma após passe de Destiny Udogie para a entrada da área. Depois, Jean-Clair Todibo fez um autogolo, após o remate de Son Heung-min ter sido defendido por Areola.
O terceiro golo não teve muito mérito de Son, mas o quarto foi obra sua. Depois de ser lançado por Sarr, o capitão dos Spurs entrou na grande área e atirou forte, sem hipóteses para Areola.
Com o jogo ganho, Postecoglou fez várias alterações para manter a equipa fresca. Apesar de não ter havido mais golos, as coisas foram de mal a pior para o West Ham quando Kudus foi expulso por agressão a Micky van de Ven.
O Tottenham, por sua vez, não teve dificuldades para superar a derrota em Brighton com uma exibição impressionante. O West Ham continua à procura de consistência na era pós-David Moyes. A margem de erro de Lopetegui fica cada vez mais reduzida.
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