O City precisou de um golo polémico de John Stones aos 90+5 minutos para derrotar o Wolves, que está no fundo da tabela, por 2-1.
O Liverpool foi pressionado até ao fim pelo Chelsea, mas manteve o seu impressionante arranque sob o comando de Arne Slot com uma vitória por 2 a 1.
A AFP Sports analisa os três pontos de discussão do fim de semana da Premier League.
Liverpool supera Chelsea
O impressionante começo de Arne Slot na difícil tarefa de suceder Jürgen Klopp veio com a ressalva de uma sequência de jogos muito positiva.
Antes da visita do Chelsea a Anfield, os Reds não haviam enfrentado nenhum dos nove primeiros classificados nos sete primeiros jogos, sendo o teste deste fim de semana um teste exigente à equipa do ténico neerlandês.
Seguem-se compromissos com Arsenal, Brighton e Aston Villa antes da próxima pausa internacional, uma sequência que realmente testará suas credenciais como candidato ao título.
O Chelsea chegou confiante, animado pela série invicta de seis jogos na Premier League desde a derrota para o Manchester City na primeira partida de Enzo Maresca no comando da equipa. Os blues tiveram quase 60% de posse de bola e 12 remates à baliza contra oito do Liverpool, mas ainda assim não conseguiram travar o ímpeto dos reds.
A decisão de Slot de dar a Curtis Jones apenas a sua segunda titularidade no campeonato provou ser uma decisão acertada, já que o médio marcou o golo da vitória e sofreu o penálti que deu o primeiro golo para Mohamed Salah.
Arsenal está à espera de um acidente
O Arsenal sofreu mais um golpe na luta pelo título devido à sua falta de disciplina. Os homens de Mikel Arteta tiveram um homem expulso em três dos oito primeiros jogos da Premier League e perderam pontos em todos eles.
Os gunners perderam a liderança contra Brighton e City quando Declan Rice e Leandro Trossard viram o vermelho, e o pior ainda estava por vir quando William Saliba foi expulso aos 30 minutos de jogo.
O Bournemouth aproveitou a vantagem e os golos de Ryan Christie e Justin Kluivert nos últimos 20 minutos infligiram ao Arsenal a primeira derrota da época em qualquer competição.
"É muito difícil ganhar na Premier League com 10 homens durante 60 minutos. É um acidente à espera de acontecer. Já tivemos de passar por isso em três jogos e isso custou-nos o jogo", disse Arteta.
Wolves estão furiosos
A recuperar do polémico golo de John Stones no último segundo, o treinador do Wolves, Gary O'Neil, afirmou que os árbitros da Premier League são subconscientemente tendenciosos em relação ao City e a outros grandes clubes.
O cabeceamento de Stones a partir do canto de Phil Foden no último minuto suspiro no Molineux foi inicialmente travado por fora de jogo de Bernardo Silva, que estava diretamente em frente ao guarda-redes do Wolves, José Sá.
Mas depois de uma intervenção do VAR, o árbitro Chris Kavanagh anulou a decisão, decidindo que o português, que se baixou antes de a bola chegar à baliza, não estava em fora de jogo nem interferiu com Sá.
"Não é possível que as pessoas estejam propositadamente contra o Wolves. Mas há alguma coisa no subconsciente em torno da tomada de decisões ou, mesmo sem o saber, é mais provável que se dê o golo ao Manchester City do que ao Wolves? Eles são humanos. Posso estar a milhas de distância, mas se tivesse de chatear alguém numa rua e houvesse um pequenote e um grandalhão, estaria a chatear um pequenote", disse O'Neil, cuja equipa teve um golo anulado em circunstâncias semelhantes contra o West Ham na época passada.