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Premier League: Três pontos de discussão após a quinta jornada

Kyle Walker fala com o árbitro Michael Oliver durante o empate do Man City com o Arsenal
Kyle Walker fala com o árbitro Michael Oliver durante o empate do Man City com o ArsenalPaul Ellis / AFP
O Manchester City precisou de um golo de John Stones aos 90+8 minutos para se manter no topo da Premier League, negando ao Arsenal uma vitória importante no Etihad.

Com o empate 2-2, apenas dois pontos separam os quatro primeiros classificados, depois das vitórias de Liverpool e Aston Villa

O Chelsea subiu para o quinto lugar com uma vitória dominante por 0-3 sobre o West Ham, mas houve mais frustração para o Manchester United.

A AFP Sport analisa três pontos de discussão do fim de semana da Premier League.

Rivalidade respeitosa torna-se rancorosa

Mikel Arteta, treinador Arsenal, já foi adjunto de Pep Guardiola, técnico do City, e o respeito entre ambos já amenizou a disputa pela supremacia entre as duas equipas.Mas depois de terminar em segundo lugar para o City em nas duas últimas temporadas, os gunners estavam ansiosos para deixar sua marca nos campeões.

Kai Havertz atropelou Rodri em poucos segundos no Etihad, dando o tom de uma disputa aguerrida entre os favoritos ao título. O Arsenal sentiu-se prejudicado quando Leandro Trossard foi expulso no final da primeira parte por chutar a bola para longe, recebendo o segundo cartão amarelo.

Mas enquanto os visitantes se esforçavam, as tensões aumentavam entre os bancos de suplentes. As tentativas do Arsenal para perder tempo provocaram a ira dos jogadores, treinadores e adeptos do City.

Erling Haaland respondeu atirando a bola à cabeça do defesa do Arsenal, Gabriel Magalhães, para festejar o empate tardio do City - segurando a invencibilidade caseira desde 2022.

United carece de assertividade

O United foi uma equipa diferente depois goleada por 4-0 sofrida na última visita a Selhurst Park, em maio, mas não conseguiu tirar o máximo partido de uma primeira parte dominante. Alejandro Garnacho e Bruno Fernandes acertaram na trave e os Red Devils tiveram de pagar pela falta de poder de fogo, perdendo mais dois pontos.

O United marcou apenas cinco golos nos primeiros cinco jogos da Premier League, três dos quais contra o Southampton, que ainda não triunfou.

"Jogámos muito bem (na primeira parte), com controlo total do jogo, a única coisa que aconteceu foi na área e é na área que o jogo se decide. Devíamos ser mais eficazes nessa zona", disse o treinador do United, Erik ten Hag.

No entanto, o problema não é novo para os comandados de Ten Hag. Na temporada passada, o United foi a equipa que menos marcou no top-10. Joshua Zirkzee para dar mais uma opção ofensiva, mas o atacante neerlandês muitas vezes prefere fazer a ligação de jogadas do que procurar oportunidades na área.

O avançado dinamarquês Rasmus Hojlund também fez sua primeira partida da temporada, saindo do banco após uma lesão no tendão.Zirkzee e Hojlund podem vir a dar bons resultados a longo prazo, mas a falta de um avançado que garanta 20 golos por época pode custar ao United na tentativa de regressar aos quatro primeiros lugares.

Chelsea em ascensão

O Chelsea, por outro lado, tem um avançado em ótima fase, com Nicolas Jackson a marcar dois golos na vitória por 0-3 sobre o West Ham, depois de ter sido muito criticado durante a temporada passada por falhar oportunidades, apesar dos 17 golos marcados.

Esta temporada, já leva quatro golos em cinco jogos na Premier League e até renovou contrato até 2033. A melhoria de Jackson simboliza uma mudança geral de humor no Chelsea. A tomada de decisões nos escritórios do clube foi questionada após a saída de Mauricio Pochettino do cargo de treinador, antes de mais uma janela de transferências caótica.

No entanto, Maresca teve um começo seguro, com 10 pontos em quatro jogos desde a derrota para o City no primeiro fim de semana.