Premier League: United anulado pelo Palace (0-0), Liverpool atropela Bournemouth (3-0)
Crystal Palace 0-0 Manchester United
Depois de duas vitórias consecutivas após a pausa internacional, os homens de Erik ten Hag voltaram ao terreno onde tiveram uma das piores exibições da época passada. No entanto, o Manchester United defrontava uma equipa do Palace que tem tido dificuldades esta época e os visitantes estiveram na frente durante a maior parte da primeira parte.
A primeira grande oportunidade surgiu depois de Joshua Zirkzee ter lançado Alejandro Garnacho para a baliza, mas o argentino foi travado pelo antigo guarda-redes do United, Dean Henderson. O guarda-redes do Palace estava em grande forma e, minutos depois, negou o cabeceamento de Matthijs de Ligt à queima-roupa.
Os Red Devils ficaram frustrados por não irem para o intervalo em vantagem, mas mais uma vez Henderson negou o golo a Garnacho após um cruzamento de Bruno Fernandes.
Insatisfeito com o desempenho da primeira parte, Oliver Glasner fez uma dupla troca antes do intervalo, introduzindo Ismaïla Sarr e Jefferson Lerma. Sarr quase de imediato fez a ligação com Eze, cujo remate foi bloqueado, mas o momento animou os adeptos da casa.
O United recuperou rapidamente o controlo da partida e Bruno Fernandes quase marcou com um remate de fora da área, mas a bola passou ao lado do poste da baliza do Palace.
Ten Hag fez entrar Rashford, mas o Palace quase abriu o marcador, obrigando Onana a uma dupla defesa, primeiro para negar o golo de Eddie Nketiah e depois a recarga de Sarr. No final, nenhuma das equipas conseguiu marcar o golo da vitória e o Palace somou o seu terceiro ponto da época, após o terceiro empate consecutivo.
Liverpool 3-0 Bournemouth
O Liverpool já tinha recuperado da surpreendente derrota caseira na última jornada com um triunfo em Milão a meio da semana, regressando à competição doméstica com várias alterações no onze, nomeadamente na baliza, e Diogo Jota relegado para o banco de suplentes antes do confronto com o Bournemouth, que contou com Evanilson a titular.
A entrada convincente dos reds não foi muito convincente, apesar de Kepa se começar a destacar entre os postes, mas o guarda-redes espanhol acabaria por borrar a pintura aos 26 minutos, com uma saída estapafúrdia que deixou Luís Díaz com caminho aberto para abrir o marcador.
Insatisfeito, o colombiano chegaraia ao bis apenas dois minutos depois, finalizando dentro de área uma boa jogada conduzida por Darwín. Em cerca de 10 minutos demolidores, os anfitriões acabariam por chegar ao 3-0, desta vez por intermédio do uruguaio, que apontou um belíssimo golo de pé esquerdo em arco.
Até ao apito final, Diogo Jota foi a jogo e Chiesa estreou-se na Premier League com as oportunidades a sucederem-se para os dois lados e Kelleher obrigado a uma grande defesa para manter a baliza a zeros depois de um primeiro cabeceamento à trave.
Fulham 3-1 Newcastle
Marco Silva somou o segundo triunfo esta temporada no campeonato graças a uma entrada a todo o gás na receção ao novo rico Newcastle.
Aos cinco minutos, o ex-Benfica Raul Jimenez abriu o ativo e marcou pelo segundo jogo consecutivo, com um belo trabalho na grande área, culminado com um remate à meia volta. Aos 22', fez-se sentir a ligação do Arsenal com Emile Smith-Rowe a combinar com Iwobi antes de um remate improvisado que apanhou Nick Pope desprevenido.
Os magpies voltaram muito bem do descanso, com Harvey arnes a reduzir a diferença logo no primeiro lance com um remate colocado, mas os cottagers arrumaram a discussão pelos três pontos graças ao golo de Reiss Nelson já em tempo de descontos.
Aston Villa 3-1 Wolves
A alcateia portuguesa do Wolves teve apenas Nélson Semedo no onze inicial para a visita ao europeu Aston Villa, que pareceu sentir alguma ressaca europeia depois da vitória no terreno do Young Boys.
Matheus Cunha aproveitou um mau passe da defesa para disparar do meio da rua para abrir o ativo, aos 25 minutos.
Na segunda parte, Gonçalo Guedes e Rodrigo Gomes foram a jogo para assistir à derrocada dos lobos. Dois minutos depois de entrarem, uma carambola permitiu a Morgan Rogers estender a passadeira a Ollie Watkins, que não desperdiçou o empate, aos 73'.
Os villans, carregados pelos adeptos, aumentaram a pressão nos últimos minutos e fizeram ceder a resistência do Wolverhampton, com Konsa a aparecer ao segundo poste para dar o melhor seguimento a um cruzamento teleguiado de Tielemans.
Se Unai Emery já tinha admitido dificuldades para escolher o avançado titular antes do jogo, vai ter ainda uma maior dor de cabeça nos próximos jogos porque Jhon Durán voltou a saltar do banco para fazer o seu quarto golo na Premier League, o terceiro consecutivo, aos 90+4'.
Tottenham 3-1 Brentford
Os Bees dificilmente poderiam ter tido um melhor início de partida em Londres, com o inevitável Mbeumo a inaugurar o marcador no primeiro minuto, aproveitando as facilidades defensivas para rematar no coração da área, de primeira e ao ângulo da baliza de Vicario.
A reação não se fez demorar: Dominic Solanke devolveu a confiança demonstrada por Postecoglou ao aparecer no sítio certo para a recarga a um remate de Maddison, depois de uma perda de bola infantil da defesa. Os Spurs operaram a reviravolta antes do descanso, em mais uma recuperação de bola, concluída por um excelente trabalho de Brennan Johnson, aos 28'.
A turma de Postecoglou continuou a dar uma autêntica lição de futebol de transição com o golo da tranquilidade de James Maddison, uma finalização de classe, servido por Son, aos 85 minutos.
Southampton 1-1 Ipswich
Mateus Fernandes foi titular no primeiro ponto dos Saints neste regresso à Premier League, precisamente contra o também recém-promovido Ipswich.
Os anfitriões ainda acreditaram na conquista dos três pontos com Tyler Dibling a abrir o marcador, aos cinco minutos, aproveitando um excelente passe de Adam Lallana para finalizar na cara de Muric.
Só que, aos 90+5 minutos, um remate de ressaca de Sam Morsy desviou em Aribo e encaixou no ângulo superior da baliza de Ramsdale, restabelecendo a igualdade.
West Ham 0-3 Chelsea
Julen Lopetegui não está a ter vida fácil neste regresso à Premier League e começa a ser contestado em Londres, com vários adeptos a abandonarem a partida frente ao Chelsea quando ainda faltava muito para o apito final.
Para isso contribuiu a boa exibição de Nicolas Jackson, mas sobretudo a péssima exibição defensiva da equipa da casa. Os Hammers até entraram bem na partida, ameaçando cedo a baliza de Robert Sánchez, mas abriram uma autoestrada para o golo inaugural, apontado logo aos quatro minutos pelo avançado que recentemente renovou até 2033, após passe de Jadon Sancho.
O West Ham não baixou os braços depois desse lance e conseguiu novamente ameaçar por Kudus e Paquetá, mas o buraco defensivo do West Ham voltou a ser fatal. Com espaço, Nicolas Jackson, lançado desta vez por Moisés Caicedo, não vacilou no um para um com Areola e fez o 0-2 aos 18 minutos de jogo.
Descontente com a postura da equipa, especialmente do ponto de vista defensivo, Lopetegui mexeu e colocou Soucek no lugar de Guido Rodríguez, mas a alteração não produziu efeitos.
Logo no arranque da segunda parte, Nicolas Jackson assumiu o papel de assistente e entregou o 0-3 a Cole Palmer (48'), que praticamente sentenciou a partida com toda uma parte para disputar.
Com conforto no marcador, Maresca lançou Pedro Neto e João Félix, que ainda ficou perto do 0-4 em duas ocasiões - um remate às malhas laterais e outro a passar perto do poste.