Rolo compressor em passeio por Sheffield: Arsenal soma goleada histórica (0-6)
Recorde aqui as incidências do encontro
Em 15 minutos demolidores, o adversário do FC Porto decretou-se como vencedor do encontro ficando por esclarecer apenas uma dúvida: por quantos golos de diferença seria a vitória. O primeiro minuto foi uma pequena amostra do que estaria para vir, com Saka a acertar na trave e Robinson a afastar a recarga de Martineli em cima da linha.
Aos quatro minutos, Odegaard abriu a contagem depois de uma boa jogada de envolvência sobre a esquerda, com Rice a cruzar para a finalização do norueguês. Pouco depois, Saka fugiu na linha de fundo e colocou na pequena área onde Bogleacabou por desviar para a própria baliza.
Ao quarto de hora, o extremo inglês recuperou a bola no meio-campo e deu início a um contra-ataque demolidor, finalizado por Martinelli, cujo remate beneficiou de um desvio num defesa. Foi o suficiente para alguns adeptos dos Blades, que começaram a abandonar o estádio e não viram o golo de Havertz depois de mais um roubo de bola em zona alta.
Atarantados e totalmente desinspirados, os anfitriões não somavam qualquer toque na área adversária, em comparação com os 28 dos gunners antes do descanso e o festival de golos não ficou por aqui. Até porque Odegaard e Saka continuavam com espaço para espalhar magia.
O inglês fez uma finta de corpo ao receber o passe do companheiro e deixou para trás para o remate certeiro de Rice estabelecer uma marca história: pela primeira vez na história da Premier League, uma equipa marcou pelo menos cinco golos em três jogos consecutivos fora de casa.
A grande história no arranque da segunda parte, além das três alterações de Chris Wilder, foi o regresso de Fábio Vieira aos relvados após quatro meses de ausência por lesão, ao render Saka. O português ficou perto de assistir Martinelli na primeira intervenção, mas ainda conseguiu assistir na primeira fila ao remate indefensável de Ben White para o 0-6.
Numa noite de regressos (Thomas Partey também voltou de lesão ao mesmo tempo que Cédric foi lançado), os alarmes soaram devido à possível lesão de Martinelli que saiu a coxear.
Apesar das alterações, o ritmo baixou consideravelmente, tal como o fulgor ofensivo dos londrinos que entraram em modo de gestão. Até ao apito final, destaque para uma grande defesa de Grbic - a primeira - a um remate em arco de Gabriel Jesus.