Sean Dyche volta a pedir união após nova penalização de pontos ao Everton
O Everton foi penalizado com dois pontos esta semana por violar as regras de lucro e sustentabilidade da Premier League (PSR), depois de ter perdido seis pontos no início da campanha por infrações semelhantes.
A equipa de Sean Dyche está agora apenas dois pontos acima da zona de descida, enquanto luta para evitar cair para o segundo escalão pela primeira vez desde 1954, mas o técnico acredita que os seus jogadores serão capazes de lidar com o golpe depois da resposta que deram à dedução anterior.
De resto, o melhor período da época do Everton aconteceu pouco depois da sanção inicial, em novembro, com uma série de quatro vitórias, incluindo um triunfo por 2-0 contra o Chelsea, o seu adversário em Stamford Bridge na segunda-feira.
"Da última vez que sofremos uma pancada, toda a gente se uniu, e acho que é importante lembrarmo-nos disso. Os adeptos foram fantásticos numa nova realidade. Agora há outra", disse Dyche aos jornalistas na quinta-feira.
"Toda a gente disse: 'Esperem um minuto, o emblema é mais importante do que tudo', e eu continuo a sentir o mesmo", continuou.
"O recomeço é o Chelsea. A reação às notícias é importante, uma reação positiva. O tempo da culpabilização já lá vai. É assim que a sociedade funciona - toda a gente quer culpar e ser culpada por tudo, mas temos de parar com isso", acrescentou o técnico dos Toffees.
"O que está feito está feito. Só temos de nos manter alinhados, ligados e enfrentar o próximo desafio. O clube tem sofrido alguns golpes recentemente, vamos todos unir-nos", completou.
O Everton vai recorrer da última sanção e, embora Dyche não queira insistir no assunto, admitiu que o sentimento de injustiça permanece em Goodison Park.
O Nottingham Forest recebeu uma dedução de quatro pontos por infracções ao PSR esta época, enquanto o Manchester City continua à espera de um potencial castigo depois de ter sido acusado pela Premier League de 115 infrações aos regulamentos financeiros.
"Penso que é difícil por causa da confusão. Não creio que sejam apenas os adeptos do Everton. Viajo muito e os adeptos de futebol geralmente vêm ter comigo e dizem: 'O que é que se passa?' Eles estão confusos e nós também estamos um pouco", reconheceu o treinador dos portugueses João Virgínia, André Gomes, Beto e Chermiti.