O médio trocou os Gunners pelo Fulham, de Marco Silva, no verão passado.
"Não me lembro de um momento exato", disse Smith Rowe ao Telegraph.
"Mas nas últimas duas épocas não joguei tanto quanto queria e estava sempre a pensar que queria voltar a ser feliz. Queria estar a jogar. Por vezes, temos de pensar no melhor para nós próprios. Quero sempre colocar o meu clube em primeiro lugar, mas, ao mesmo tempo, tenho de me fazer feliz. Foi provavelmente a decisão mais difícil que tive de tomar (sair). Mas falei com a minha família e decidimos que era o melhor para mim", explicou.
"Os altos e baixos das lesões, a recuperação da forma física e o facto de não ter tido as oportunidades que obviamente queria. Mas, ao mesmo tempo, o Arsenal estava a tentar ganhar o campeonato. Por isso, tive de esperar e ser paciente. Foi muito difícil. A minha família apoiou-me e tentei manter-me o mais positivo possível. Mas o futebol é assim e estas coisas acontecem", acrescentou Smith Rowe.
"Quando passamos pela academia, tudo o que queremos é jogar pelo nosso clube e, quando não temos oportunidades, não aguentamos muito. Como já disse, não há ressentimentos nem nada. Continuo a apoiá-los, continuo a falar com alguns dos rapazes. É tudo amor", concluiu.
