Thierry Henry coloca em dúvida o regresso aos bancos
"Ainda quero ser treinador? Não sei. Não posso ir mais longe do que isso nessa questão em termos do que vou fazer a seguir, porque não sei o que virá a seguir. Mas estou feliz com o CBS (emissora norte-americana) e assegurei-me de que podia fazer as duas coisas. Consome muito tempo. Sei que é apenas a seleção nacional e que não é um trabalho diário, mas consome muito tempo pensar na equipa que se vai ter, fazer o scouting dos jogos e tudo isso. Não é um trabalho fácil", explicou.
Henry falou ainda do sucesso que tem tido como comentador.
"Somos um espetáculo de que muita gente fala. O que é irónico é que é um programa nos Estados Unidos e toda a gente fala dele na Europa. Nunca na minha vida pensei que fosse ser parado na rua, e a primeira coisa a fazer não teria sido a minha carreira de jogador. Posso ir de férias para os Estados Unidos ou para qualquer outro sítio e as pessoas vêm ter comigo e dizem: 'Adoro o vosso espetáculo e vocês são muito engraçados". É um lembrete para mim e para todos de que temos algo especial aqui'.", concluiu.
Antigo avançado de classe mundial, Thierry Henry enveredou pela carreira de treinador em 2016. Começou por ser adjunto na seleção da Bélgica, então com Roberto Martínez. Comandou o Mónaco e Montreal Impact sem grande sucesso, antes de regressar à Bélgica e, em 2023, assumir os sub-21 e a equipa olímpica de França que levou até à final (derrota com Espanha).