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Três grandes temas de análise da Premier League neste fim de semana

AFP
Hwang marcou o golo da vitória do Wolverhampton sobre o Manchester City
Hwang marcou o golo da vitória do Wolverhampton sobre o Manchester CityAFP
A surpreendente derrota do Manchester City por 1-2 diante do Wolverhampton deixa os seis primeiros colocados da Premier League, separados por apenas três pontos.

O Tottenham aproveitou o primeiro deslize do Manchester City na temporada para ficar a um ponto da liderança, mas teve a sorte e a má arbitragem do seu lado, na controversa vitória por 2-1 sobre o Liverpool, que tem nove pontos.

O Arsenal também se aproximou do City antes do confronto do próximo fim de semana, vencendo o Bournemouth por 4-0.

Aston Villa passou o Brighton para a quinta posição, ao golear os Seagulls por 6-1.

O Manchester United, por sua vez, perdeu em casa por 0-1 diante do Crystal Palace.

Confira os três pontos mais comentados do fim de semana na Premier League:

VAR custa pontos ao Liverpool

O corpo de árbitros PGMOL foi forçado a pedir desculpas após o final do tempo regulamentar no Estádio Tottenham Hotspur, depois do VAR não ter intervido e o golo de Luis Diaz ter sido mal invalidado, aina na primeira parte.

Os Reds já tinham perdido Curtis Jones por causa de um cartão vermelho, quando Luis Diaz chegou por trás e bateu rasteiro e forte no canto oposto da baliza dos Spurs.

Diaz viu ser-lhe assinalado fora de jogo, mas os replays rapidamente mostraram que o colombiano havia sido tocado por Cristian Romero.

A PGMOL admitiu que os seus funcionários cometeram um erro
A PGMOL admitiu que os seus funcionários cometeram um erroAFP

Para piorar a situação do Liverpool, os Spurs logo assumiram a liderança do marcador, com o golo de Son Heung-min.

Os homens de Jurgen Klopp voltaram a empatar a partida com 10 homens, através de Cody Gakpo, e sobreviveram aos 25 minutos com nove, depois de Diogo Jota também ter visto o vermelho.

Mas o seu infortúnio foi completado aos 90+6 minutos, quando Joel Matip cortou o cruzamento de Pedro Porro no canto superior da sua própria baliza para dar a vitória ao Tottenham.

"Nunca vi um jogo como este, com as circunstâncias mais injustas, decisões malucas", disse Klopp.

Villa quer ficar entre os quatro primeiros

O Brighton começou o fim de semana em terceiro lugar, mas os sonhos dos Seagulls de chegarem à Liga dos Campeões pela primeira vez foram postos em causa no Villa Park.

Ollie Watkins tornou-se o primeiro jogador do Villa a marcar dois hat-tricks numa temporada em 47 anos.

O avaçado inglês é apenas um dos muitos jogadores do Villa que se transformaram desde a chegada de Unai Emery.

Apenas Erling Haaland e Mohamed Salah estiveram envolvidos em mais golos e assistências na Premier League do que os 24 de Watkins, desde que Emery assumiu o comando, há um ano.

Emery levou o Villa de volta à Europa, pela primeira vez em 13 anos, na época passada, e o capitão John McGinn tem agora como objetivo trazer o futebol da Liga dos Campeões para o Villa Park.

"Espero que consigamos tentar ficar entre os quatro ou seis primeiros. Não vai ser fácil, mas porque não? Porque não podemos desafiá-los e fazer o que o Newcastle fez na época passada?", questionou.

Mais sofrimento para o United

Enquanto os seis primeiros se juntam, o Manchester United caiu para o 10.º lugar com a sua quarta derrota em sete jogos no campeonato.

Os Red Devils estão agora a ter o pior arranque de sempre na era da Premier League.

A história já era conhecida para os homens de Erik ten Hag, que desperdiçaram uma série de oportunidades em Old Trafford, depois de Joachim Andersen ter marcado um golo fantástico que deu a vantagem ao Crystal Palace.

"Estivemos muitas vezes perto do golo, mas depois é preciso sermos clínicos, estarmos concentrados e sermos afiados", disse Ten Hag.

O Manchester United vinha de uma impressionante série invicta de 31 jogos em casa em todas as competições, antes do sucesso do Brighton no Teatro dos Sonhos.

Mas os sinais de alerta estavam lá nas vitórias sobre o Wolves e o Nottingham Forest, no início da temporada, quando o Manchester United esteve longe de ser convincente.

Ten Hag está a lutar contra uma lista crescente de lesões, mas admitiu que "não há desculpas" para uma série de resultados que já pôs em risco as suas hipóteses de voltar a ficar entre os quatro primeiros.