Em risco de acabar, Vitesse ganha boia de salvação

A notícia chega um dia antes de o comité independente de licenças da federação neerlandesa (KNVB) revogar a licença do clube para participar no futebol profissional. O Vitesse já anunciou que vai recorrer da decisão e que "fará tudo o que estiver ao seu alcance" para manter o clube na segundda divisão.

Franke é proprietário de uma empresa de investimentos e é também patrocinador da Fórmula 1. A dívida do clube de Arnhem é de, pelo menos, 18,9 milhões de euros, a maior parte dos quais é devida ao atual proprietário Coley Parry. Os gestores de crise Edwin Reijntjes e Paul van der Kraan estão a trabalhar há meses para resolver o problema, com a ajuda de um punhado de pessoas conhecedoras que não estavam envolvidas com o clube até recentemente.

A cooperação de apenas pessoas independentes já era um dos requisitos da comissão de licenciamento para permitir o recomeço na Keuken Kampioen Divisie. Uma vez que a origem do dinheiro do atual proprietário, Coley Parry, não pode ser adequadamente identificada, o banco ING e a empresa de auditoria BDO não querem fazer negócios com o Vitesse por enquanto. Este bloqueio também ainda não foi levantado para continuar a jogar a partir de agosto.

Pontos deduzidos

E depois há o orçamento equilibrado para as próximas épocas, que tem de ser entregue em Zeist. O prazo - já adiado por uma semana - de 17 de junho de 2024 já foi ultrapassado. Não é inconcebível que o Vitesse comece com um número negativo de pontos de jogo quando entrar no KKD. Na época passada, também foram deduzidos 18 pontos. Anteriormente, houve uma ronda de demissões em massa no clube amarelo e preto, que supostamente quer trabalhar com um orçamento de jogadores de 4 milhões de euros. Os laços comerciais com o proprietário do estádio Gelredome também foram seriamente interrompidos.