No dia 15 de julho, o Cobreloa denunciou "o alegado crime de violação que teria sido perpetrado por dois jovens do clube numa festa de aniversário", informou a ANFP em comunicado.
A agressão sexual teria ocorrido em 13 de julho em Santiago. No dia seguinte, os jovens, ambos menores de idade, foram detidos em prisão preventiva, mas libertados sob a supervisão do Serviço Nacional de Menores durante os 60 dias de investigação, informou a procuradoria à AFP.
"Os jogadores envolvidos no caso estão separados do plantel, não treinam até que os factos sejam esclarecidos e a investigação se prolongue (...) Repudiamos qualquer ato de violência", disse Martin Navarro, diretor do futebol juvenil.
Esta é a segunda alegação de agressão sexual que ronda o Cobreloa, um clube da cidade mineira de Calama, no norte do Chile, que compete na primeira divisão, nos últimos meses.
Em maio de 2024, nove futebolistas da equipa sub-21 foram detidos preventivamente depois de terem sido acusados de envolvimento na violação coletiva de uma jovem em 2021.
O caso foi inicialmente encerrado depois de a vítima ter retirado a queixa.
Na altura, a organização excluiu a possibilidade de intentar uma ação judicial, afirmando que "não era possível provar que tinham sido cometidos abusos ou violações coletivas".
No entanto, na sequência de queixas públicas apresentadas por uma mãe de um jogador que não estava envolvido no caso e que descobriu a alegada violação através da pressão de deputados, a investigação foi reativada no final de 2023.
Os futebolistas acusados de violação coletiva, oito dos quais ainda estão presos, aguardam o fim do inquérito de 120 dias concedido pelo tribunal, que terminará em setembro.