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Al Hussein de João Mota coloca oito jogadores na seleção da Jordânia

Mário Rui Ventura
João Mota, treinador português do Al Hussein
João Mota, treinador português do Al HusseinAl Hussein
Reflexo das sensacionais campanhas do Al Hussein no campeonato da Jordânia e na Liga dos Campeõs Asiática 2, competições que o campeão jordano em título lidera isolado, o treinador português João Mota vê-se, agora, privado de oito internacionais AA, chamados pelo marroquino Jamal Sellami, selecionador da Jordânia, para os próximos compromissos oficiais com Iraque e Kuwait (ambos fora), determinantes na fase de qualificação asiática para o Mundial de 2026.

A Jordânia, recorde-e, é vice-campeão da Ásia, apenas derrotada na final, em fevereiro deste ano, pelo Catar, país organizador do torneio.

Assim, e depois da longa e desgastante viagem de regresso do Uzbequistão, onde o Al Hussein conseguiu a primeira vitória como visitante na competição continental, João Mota inicia este sábado a preparação específica para o próximo compromisso oficial, já esta segunda-feira, na conclusão da fase de grupos da Shield Cup (Taça da Liga ou Taça Escudo, como também é conhecida). 

Com o Al Hussein já com lugar garantido nas meias-finais da Shield Cup, mercê de quatro vitórias em quatro jogos na fase de grupos, o encontro com o Al Jazeera será aproveitado por João Mota, forçosamente, para dar minutos e ver em ação alguns dos jogadores menos utilizados até agora. 

O treinador português, de 58 anos, tem utilizado a competição, aliás, para promover a rotatividade do plantel, o que agora se tornou obrigatório, com a chamada de oito futebolistas aos trabalhos da principal seleção da Jordânia, a que se junta o lesionado Aref Al Haj, um dos goleadores da equipa e que contraiu lesão traumática grave logo nos primeiros minutos do jogo com Nasaf Qarshi, da Champions asiática.

Apesar das limitações, João Mota vai tentar dar continuidade ao ciclo de triunfos encetado, no final de setembro, quando foi confirmado o seu regresso ao campeão em título da Jordânia, para lutar pela revalidação do título e pelos restantes troféus internos, e que se traduz em nove vitórias em nove jogos: três na Champions da Ásia, quatro no campeonato e duas na Shield Cup, com um saldo de 21 golos marcados e apenas cinco sofridos.