A reunião desta segunda-feira da direção do PZPN não trouxe a mudança que alguns clubes, liderados pelo Rakow e pelo Legia, esperavam. Por esmagadora maioria, o conselho decidiu manter a chamada regra da juventude na sua forma atual, ou seja, a exigência de proporcionar aos jogadores jovens pelo menos 3.000 minutos por época, mas será contabilizado um máximo de 270 minutos por jogo (para tornar mais difícil "apanhar" a norma nas últimas rondas).
Simultaneamente, a PZPN garantiu que vai continuar a trabalhar na futura redação dos regulamentos, após a competição de 2024/25.
Quem não cumprir a norma terá de pagar novamente até 3 milhões de zlotys (cerca de 700 mil euros), mas a taxa diminui com os sucessivos limiares de desempenho dos jovens em campo. Oficialmente, não se trata de uma sanção, mas é dessa natureza e o argumento foi levantado por alguns clubes. As alterações propostas sugerem uma evolução no sentido de premiar os melhores, em vez de penalizar os que são anómalos.
Quem pagará as penalizações?
Na vanguarda do lobby que quer mudanças está o Raków Częstochowa, o que não é surpreendente, uma vez que os Medalhistas são, mais uma vez, de longe os piores em termos de tempo de permanência dos jogadores jovens em campo. É certo que o Raków já terá pago 2 milhões de zlotys (470 mil euros) pela época 2023/24, a maior penalização da liga, tal como aconteceu há um ano.
O Legia Varsóvia e o Pogoń Szczecin estão perto de descer do limiar de 1 milhão de zlotys para 500 mil zlotys, mas têm de "chegar" aos 2.500 minutos na última ronda da época. Os jogadores do Pgón só precisam de 38 minutos de um jogador jovem, o Legia tem 191 minutos para esgotar.
Além dos clubes acima mencionados, apenas o Górnik Zabrze e o Radomiak ainda têm a certeza de uma redução orçamental de 500 mil zlotys. Os restantes ou já conseguiram atingir os 3.000 minutos ou estão a um passo de o conseguir. O Ruch Chorzów tem de fornecer 178 minutos de juventude no seu último jogo, e o Śląsk Wrocław 23 minutos.