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Feminino: Geyoro viveu "momento difícil" quando lhe foi retirada a braçadeira de capitã no PSG

Eliott Lafleur c/AFP
Geyoro na Austrália no mês passado.
Geyoro na Austrália no mês passado.WILL RUSSELL/Getty Images via AFP
A internacional francesa Grace Geyoro, que não é capitã do PSG desde o início da época, disse à AFP que foi "difícil" para ela aceitar a decisão e que não conhecia "as razões" da escolha feita pelo novo treinador Fabrice Abriel.

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- Quando chegou, o treinador Fabrice Abriel escolheu Paulina Dudek como capitã. Desde o verão de 2021 que usa a braçadeira, qual foi a sua reação e conhece as razões desta decisão?

- Não sei as razões, não estava preparada e não me foi explicado. Não posso dizer que não me tenha afetado na altura, porque há várias épocas que usava a braçadeira com alegria, orgulho e honra. Tentei de continuar a ser quem sou, não mudei necessariamente os meus valores. Com a braçadeira ou sem ela, continuo a falar e a ensinar as jovens jogadoras. Não misturo tudo: há a equipa, o balneário e depois tudo o que está à volta. Cabe a mim concentrar-me no campo, é preciso aceitar isso e seguir em frente.

- Como é a sua relação com Fabrice Abriel depois desta decisão?

- É uma relação de treinador para jogadora. Não há necessariamente muito mais do que isso em termos do que estou a passar. Faço o que tenho de fazer e tento fazê-lo bem em campo.

- Você prolongou o seu contrato no ano passado até 2028. Com essa decisão, você vê-se a chegar ao fim do seu contrato em Paris?

- Não quero misturar as coisas. Não vou pôr tudo em causa por causa deste acontecimento. Estou grata ao clube, fui formada aqui, prolonguei o meu contrato por mais quatro anos e tenho a confiança do PSG.

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- Segundo o L'Équipe, existe uma tensão entre o staff e as jogadores, na sequência de uma troca de palavras entre si e o treinador.

- Acho que é uma pena que essas coisas saiam na imprensa. Faz parte da carreira, mas não estou presa a isso, joguei e não mudei o meu estado de espírito. O meu trabalho é mostrar que não sou a pessoa que descreveram nesse artigo. (...). Houve de facto uma troca de palavras no início da época, durante a preparação na Austrália, mas não aconteceu como foi explicado.

- O PSG foi eliminado na segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões pela Juventus no início da época.

- Foi complicado, é claro. Estou aqui há vários anos e nunca tive uma época sem Liga dos Campeões, por isso vou ter saudades. Estamos habituadas a jogar de três em três dias, por vezes no Parque dos Príncipes, com a presença do público e dos Ultras. Neste momento, parece que vai ser um ano um pouco mais calmo. Precisamos de recuperar. Temos a obrigação de nos concentrarmos no Campeonato Francês e na Taça de França para que a temporada não seja um pouco difícil.

- Na última temporada, vocês chegaram às meias-finais da Liga dos Campeões, vice-campeões do Campeonato Francês e campeões da Taça da França. Mas o técnico Jocelyn Prêcheur não continuou no PSG. Ficou desiludida com a sua saída?

- Não compreendíamos, não tínhamos todos os factos. Foi complicado quando soubemos que ele não ia continuar a aventura, sabendo que, a nível pessoal, me dava muito bem com ele. Ele tinha posto em prática algumas coisas que eram muito boas. Vimos isso na Liga dos Campeões, com uma campanha incrível. Fizemos uma época fantástica, com um título e o play-off do campeonato. Ficámos um pouco desiludidas por as coisas terem acabado assim para ele, mas também para nós. Quando as coisas estão bem encaminhadas, não queremos que elas mudem a toda a hora.