Inês Pereira: "Está criado o cenário para que possa jogar nas ligas espanhola e inglesa"
"O Everton sempre demonstrou muito interesse em mim. Infelizmente, não estou elegível para jogar diretamente na liga inglesa, por não ter os pontos suficientes. Mesmo com esta condicionante, o Everton não desistiu da minha contratação. O Deportivo, também, desde o início quis contar comigo. No final, fruto desta condicionante, assinei pelo Everton e fui emprestada ao Deportivo”, explicou a internacional portuguesa, em declarações à FORBES.
"Penso que será muito positivo para mim ter esta experiência na liga espanhola, que a par da WSL é a melhor liga da Europa, antes de rumar a Inglaterra. Estou muito feliz com este desfecho", acrescentou.
Afinal, o que são os pontos?
Inês Pereira era acompanhada pelo Everton há algum tempo, mas (ainda) não está elegível para jogar na WSL, principal liga inglesa, por não ter os pontos suficientes. Confuso? Pois bem, para conseguir manter altos os padrões da Liga, Inglaterra exige que sejam cumpridos alguns pressupostos, como percentagem de jogos jogados, títulos, qualificações, entre outros.
No caso da guarda-redes portuguesa, faltavam apenas quatro pontos (tem 20) para estar elegível, algo que irá alcançar facilmente na Corunha, dada a proeminência da liga espanhola no panorama internacional.
Contas feitas, a solução encontrada foi esta: o Everton antecipou-se já à concorrência, satisfazendo um desejo antigo, e emprestou Inês Pereia ao Deportivo.
"É curioso que as ligas onde sempre quis jogar foram a inglesa e a espanhola. Felizmente, está criado o cenário para que possa jogar em ambas. Vou trabalhar muito e aproveitar cada oportunidade para mostrar todo o meu talento", disse a guardiã.