O Legia venceu o Betis por 1-0, em casa, na estreia da fase de grupos da Liga Conferência, mas está a ter um desempenho abaixo das expectativas no campeonato polaco. A equipa de Gonçalo Feio está apenas no sexto lugar, com 16 pontos em 11 jogos, e não venceu os últimos quatro.
Esta situação pôs em causa o futuro do treinador português. No entanto, a 10 de outubro, as autoridades do Legia desmentiram os relatos da comunicação social sobre uma possível mudança no cargo, através de uma declaração oficial.
"Devido a uma série de questões relacionadas com a equipa técnica, gostaríamos de informar que o treinador Gonçalo Feio continua a trabalhar com a equipa", dizia o comunicado na altura.
Esta quinta-feira, o treinador português de 34 anos reuniu-se com os jornalistas e abordou os recentes desenvolvimentos no clube.
"Para mim, o que é importante é o que aconteceu de facto. Tivemos muitas conversas com a direção, com o diretor desportivo, com a equipa. Foram boas conversas. Estou contente por a equipa me apoiar, apoiar a equipa técnica e apoiar o que estamos a fazer. As pessoas acreditam no que estamos a fazer aqui. Estou feliz por estarmos juntos, porque só juntos podemos conseguir alguma coisa", sublinhou Feio.
No entanto, as suas palavras deixam claro que ele tem uma visão muito realista da sua situação.
"A minha sensação é que, se os decisores acham que o problema é o treinador, eu aceito isso", admitiu.
A sua equipa defronta o Lechia fora de casa esta sexta-feira. A equipa de Gdansk está atualmente em 16.º lugar, ou seja, na zona de despromoção (9 pontos). Gonçalo Feio, no entanto, não esconde os elogios ao adversário mais próximo.
"O Lechia é uma equipa que quer jogar futebol. Joga em casa, com a maior assistência da época. Os seus jogadores são capazes de controlar a bola, não se pode deixar-lhes muito espaço. Esperamos um adversário duplamente motivado. Será certamente um rival exigente", afirmou.
Durante a conferência de imprensa, o tema Maximillian Oyedele também não esteve ausente. O médio do Legia participou nos dois jogos de outubro da seleção polaca na Liga das Nações, em Varsóvia - contra Portugal (1-3) e Croácia (3-3).
"A convocatória terá um efeito motivador em Maxi, como um bom incentivo para continuar a trabalhar. É um rapaz que se concentra a 100 por cento no futebol. Tem um grande talento. Tem muitos mais desafios pela frente na seleção nacional. Tem sido apoiado pela seleção nacional polaca, mas também pelos nossos futebolistas e por mim. Qualquer futebolista, jovem ou velho, será sempre uma versão melhor de si próprio se receber apoio", concluiu Feio.