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Griezmann ignorou o dinheiro árabe por amor ao Atleti e para bater o recorde de Aragonés

David Alonso
Griezmann na conferência de imprensa antes do jogo com a Irlanda.
Griezmann na conferência de imprensa antes do jogo com a Irlanda.AFP
O francês Antoine Griezmann (32 anos) era um ídolo no Atlético de Madrid, estatuto que perdeu quando saiu para o Barcelona. O seu regresso não foi fácil. Teve dificuldade em reconquistar o carinho e o respeito dos adeptos, mas, uma vez conseguido, o idílio voltou ao seu auge. Esta relação sentimental com o clube onde é feliz foi, como ele próprio admite, a razão pela qual nem sequer considerou a hipótese de receber ofertas da Saudi Pro League.
Os números de Griezmann
Os números de GriezmannFlashscore

No estágio da seleção francesa, Griezmann reconheceu que existia a possibilidade de sair, mas que não era algo que estivesse nos seus planos. 

"Houve chamadas e abordagens, mas eu estava concentrado no meu clube. Estou a 15 golos do melhor marcador de sempre do Atlético (Luis Aragonés). Por isso disse à minha irmã: 'Não me vou mudar, vou ficar aqui. Vou tentar bater o recorde. Demorei muito tempo a ser readmitido pelos adeptos. Agora não é altura de me ir embora'", explicou, a partir do Parque dos Príncipes, em Paris, na conferência de antevisão do jogo de quinta-feira contra a Irlanda.

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O seu companheiro de equipa Yannick Carrasco saiu para o Al Shabab por 15 milhões de euros. A cláusula de Griezmann no Atleti é de cerca de 25 milhões de euros, o que não teria sido um problema para os clubes sauditas interessados, mas a sua vontade de não ouvir ofertas prevaleceu.

Até agora, Griezmann marcou 158 golos pelo Atlético de Madrid e está a 14 de Luis Aragonés (172). Ultrapassar este número tornou-se um objetivo prioritário para o jogador francês. 

Griezmann, ao lado de Mbappé, Dembelé e outros companheiros de equipa franceses.
Griezmann, ao lado de Mbappé, Dembelé e outros companheiros de equipa franceses.AFP

Perante os meios de comunicação social franceses, o avançado do Atlético falou também da sua conversão a médio centro com a seleção francesa: "Foi complicado ver-me nessa posição, fazer a mudança rápida da minha posição no Atlético para a que tenho aqui. Talvez tenha demorado um ou dois jogos. Há as análises de vídeo para melhorar e ver o que fiz ou não fiz bem. Quer seja no meio-campo ou na frente, vou dar o meu melhor e sei o que tenho de fazer", afirmou.