“Queremos ser muito competitivos desde o início. A estreia é fora de casa, frente ao campeão da 2.ª Divisão, e temos treinado a equipa para conseguir ser muito pressionante e para controlar o jogo, vamos ver se o conseguimos fazer”, destaca João Mota, em declarações à sua assessoria de imprensa, satisfeito com a resposta dos jogadores na pré-época, dividida entre Farwaniya, no Kuwait, e Alexandria, no Egito.
Apesar de algumas indefinições, ainda, no quadro de jogadores com que vai atacar as competições oficiais, João Mota mostra-se “satisfeito e concentrado” no plantel que tem à disposição.
“O importante é trabalhar e tentar fazer o melhor com o que temos disponíveis”, sublinha o técnico, mesmo que isso signifique alterar, pontualmente, a sua ideia e matriz de jogo.
“Se não posso ter um jogo com muita posse, terei de ter um jogo mais intenso, mais direto mas mantendo o controlo”, reconhece João Mota, de acordo com as caraterísticas dos jogadores do Al-Tadhamon.
“Jogar um pouco mais direto não significa que a equipa tenha que andar separada. É uma boa experiência para mim, vai-me obrigar a um outro estilo, diferente. Não vamos ganhar todos os jogos, temos consciência disso, mas acredito que é possível ficar nos cinco primeiros que, na segunda fase, vão discutir o título”, reitera.
Por decidir, até ao final da atual janela de transferências internacionais, a questão dos estrangeiros. O Al-Tadhamon conta, presentemente, com seis e só podem ser inscritos e utilizados cinco.
“Um dos estrangeiros da equipa do ano passado voltou agora... está a treinar-se e deve ficar até ao encerramento do mercado. Depois, vamos ter de decidir se fica ou se vai embora. Só podemos inscrever e jogar com cinco e neste momento temos seis a trabalhar”, lembra João Mota, o único português, esta época, na elite do futebol do Kuwait.