Luís Castro e a passagem pelo Al Nassr: "Sem o Al Hilal as coisas tinham sido diferentes"
"Ganhámos a Taça dos Campeões Árabes, perdemos a final da Taça do Rei nos penáltis e fomos eliminados nos quartos de final da Champions asiática. Foi uma temporada dura, com muitos jogos. Havia uma grande expectativa pelos jogadores que tínhamos no plantel: Cristiano, Mané, Brozovic, Laporte. De fora pensavam: 'Vão ganhar tudo'. Porém, os nossos rivais também tinham esse objetivo", lembrou Luís Castro, destacando o grande rival Al Hilal, orientado por Jorge Jesus.
"Ficámos com a sensação de que, sem o Al Hilal, as coisas tinham sido diferentes, mas a vida é assim. Muitas vezes o Real Madrid não consegue os objetivos porque existe o Barça e vice-versa. Uma equipa não deixa de ser grande por não ganhar num determinado momento. O Al Nassr iniciou um novo projeto e estou contente porque, mais do que títulos, fizemos crescer o clube em várias áreas", explicou o treinador português, assumindo que lhe custou aceitar a demissão em setembro.
"Há uma coisa que é clara: os treinadores estão nos clubes até que as direções queiram. Foi estranho, nunca tinha saído a meio da temporada. Custou, mas não penso se foi justo ou injusto. O Al Nassr sempre me tratou de forma muito correta", afirmou Luís Castro, que ainda não definiu o próximo passo a dar na carreira.
"É uma resposta difícil. Acho que por alguns lugares onde já treinei: Europa, América do Sul, Oriente Médio... De qualquer forma, não tenho preferências. Quem gosta de futebol tem que estar preparado para tudo. O importante é ir a um clube onde você se sinta amado e respeitado", defendeu.