Mais caos no campeão egípcio Zamalek: tribunal ordena remoção do presidente Mansour
Um tribunal administrativo local do Cairo ordenou no domingo a remoção de Mansour do posto, já que acabou de cumprir uma pena de um mês de prisão num caso de difamação contra o presidente do Al-Ahly, Mahmoud El Khatib. Mansour pode ainda recorrer da sentença.
No seu canal de YouTube, que conta com mais de meio milhão de subscritores, Mansour disse: "Não vou falar sobre a decisão (do tribunal) porque o julgamento é o título da verdade".
"Nenhum cabelo na minha cabeça tremeu por uma simples razão. Vim para servir o público, e a Assembleia Geral (do clube) trouxe-me até aqui... e ninguém me pode remover, a não ser a Assembleia Geral", acresentou o dirigente de 70 anos.
Anteriormente, Mansour ameaçou banir um grupo de adeptos depois de terem feito uma coreografia gigante de um emoji zangado, numa manifestação durante um jogo da Liga dos Campeões Africana contra o Al-Merreikh, do Sudão.
Um porta-voz do Ministério da Juventude e do Desporto disse ao canal egípcio Sada Al-Balad que esse órgão espera receber um formulário executivo da decisão do tribunal e implementá-la na terça-feira, já que esta segunda-feira é feriado público.
Ao mesmo tempo, confessou que não é claro se Mansour pode concorrer às futuras eleições do clube.
O Zamalek despediu-se do treinador português Jesualdo Ferreira no mês passado pela segunda vez esta temporada, depois de ter sido eliminado na fase de grupos da Liga dos Campeões Africana, tendo ainda afastado todos os elementos da equipa técnica interina após uma derrota no campeonato que os deixa longe da corrida pelo título.
O Zamalek ocupa o quarto lugar na Liga egípcia, com 39 pontos em 23 jogos, 11 atrás dos líderes Al-Ahly, que ainda só fez 20 jogos.