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Abel Ferreira: “Com 14 pontos de desvantagem, o natural seria pensar que não havia nada a fazer”

Abel Ferreira elogiou a mentalidade da equipa
Abel Ferreira elogiou a mentalidade da equipaProfimedia
Após a importante vitória sobre o Fluminense, que deixou o Palmeiras como virtual campeão, Abel Ferreira elogiou a mentalidade da equipa, abordou o futuro e deixou ainda críticas a relvado.

“Digo duas coisas. Tivemos 14 pontos de desvantagem e eu disse aos jogadores que se desistissem eu ia fazer o primeiro. Se eu sentisse que estavam a desistir, eu era o primeiro. A segunda coisa que lhes disse foi que tínhamos uma oportunidade de sair desta situação como melhores jogadores e melhor treinador. De crescer, e acho que eles entenderam. Com 14 pontos de desvantagem o mais natural seria pensar que não havia mais nada a fazer, mas nós temos uma identidade, um caráter, este plantel tem uma história no clube. Eles conseguiram entender isso e deixa-me com muito orgulho”, explicou Abel Ferreira após a vitória sobre o Fluminense.

Questionado sobre o futuro e o interesse do Al-Sadd, do Catar, o treinador português foi evasivo.

Não vou comentar especulações. O mais importante é o próximo jogo em que queremos carimbar o título. Eu não defini o futuro, tenho contrato (até ao final de 2024). Na primeira ou na segunda Libertadores disse que ia parar e refletir, como faço todos os anos. Já disse algumas vezes que estava farto e isso não é mentira. É complicado fazer jogos e viagens de três em três em dias, ter entidades do futebol brasileiro a dizer que eu sou isto e aquilo. É muito desgastante ser treinador no futebol brasileiro, mas eu não sou ingrato”, atirou.

Por último, as críticas ao relvado.

Já dizem que eu sou chato, mas este relvado tem que ser trocado urgentemente. Não quero saber quem vai pagar, se a WTorre ou o Palmeiras, mas este relvado não está em condições para jogar futebol e é um risco para lesões”, atirou, reconhecendo que a solução mais provável passa por ter um relvado sintético: “Este relvado quando está top, é bom, mas eu percebo que o Palmeiras não consiga ter aqui relva natural porque os concertos são uma fonte de receita. Eu preferia, mas não dá. Mas o que não pode acontecer é ter um relvado cheio das coisinhas do espetáculo da Taylor Swift. O futebol brasileiro é muito intenso e exigente, os espetáculos também”, concluiu.