Abel Ferreira: "Jesus atravessou o Atlântico numa altura em que ninguém queria vir para o Brasil"
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"É um Palmeiras contra um Corinthians. Não é um treinador A, B ou C. Já disse que os treinadores portugueses se respeitam muito. E estou aqui hoje, porque houve se calhar há uns anos um treinador português que se aventurou pela Europa fora e que teve sucesso, que foi José Mourinho, que abriu portas para outros. Houve outro que atravessou o Atlântico numa altura em que ninguém queria vir para o Brasil e falou maravilhas, que é o Jorge Jesus, e que abriu portas para mim", defendeu Abel.
"Atrás de mim vieram outros. Não sou eu que escolho os treinadores, mas sim os dirigentes. Acho que a competência dos jogadores e treinadores não tem nacionalidade", rematou.
Ainda sobre o duelo com o Corinthians, o treinador português deixou elogios a um "clube histório" e com "adeptos fervorosos".
"O que posso dizer do Corinthians é que é um clube histórico. Apesar de sermos grandes rivais, precisamos um do outro. Gosto de jogar os jogos com adeptos fervorosos. Cada um faz o melhor que pode e consegue, é um jogo diferente, sei que é. Tem um treinador novo, ainda a adaptar-se, duas vitórias dão muita confiança. Sabemos como é o dérbi, vamos prepará-lo da melhor forma", disse.