Em clássico eletrizante, o Palmeiras dominou o primeiro tempo com grande atuação de Endrick e Kevin, enquanto o Santos jogou melhor na segunda parte, comandado pela dupla que marcou os golos da vitória.
Recorde as principais incidências da partida
A turma de Abel Ferreira perdeu sua terceira partida seguida na Série A e segue em quarto no campeonato, com 44 pontos.
O Clássico da Saudade começou lá e cá, com as duas equipas tequipas à procura do golo logo de início. Com os jovens Endrick e Kevin no onze, o Verdão entrou em campo para superar a eliminação da Libertadores da última quinta-feira. E o primeiro tempo foi promissor: a equipa de Abel conseguiu fazer excelente partida e criou cinco oportunidades claras de golo.
Após bola na trave de Endrick e um milagre do guarda-redes João Paulo em finalização à queima roupa de Kevin, o Palmeiras finalmente abriu o placard com Zé Rafael a desviar a cobrança de falta de Gabriel Menino, aos 43 minutos.
Três minutos depois, porém, o Peixe empatou o duelo após cobrança de canto que encontrou Rincón sozinho no segundo poste.
Na segunda parte, o jogo teve outra cara. O técnico Marcelo Fernandes conseguiu neutralizar as investidas da equipa de Abel Ferreira e o Santos passou a ser mais perigoso nos contragolpes.
Muito exposto, o Palmeiras acabou por permitira e reviravolta aos 25, em mais um contra-ataque santista e mais uma finalização de Marcos Leonardo. O camisola 9 do Peixe chegou ao 12.º golo no Brasileirão e é o segundo melhor marcador da competição.
Abel deixou a sua equipa mais ofensiva para buscar o empate e o jogo ficou novamente lá e cá. Até o guarda-redes Weverton jogou de avançado, já nos acréscimos, na hora do desespero.
Ambas as equipas perderam chances claríssimas de golo na etapa final, mas o Santos fez por valer a boa fase e o bom segundo tempo.
Quem deixou a desejar foi o público. Com o Allianz Parque reservado para show, o Palmeiras mandou o jogo para Barueri, e apenas 17 mil adeptos compareceram ao clássico.