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AC Milan de Paulo Fonseca procura redenção contra a Udinese na esperança de uma sequência de Morata

Antonio Moschella
Álvaro Morata em ação pelo AC Milan em Florença
Álvaro Morata em ação pelo AC Milan em FlorençaGabriele Maltinti / GETTY IMAGES EUROPE / AFP
O AC Milan de Paulo Fonseca regressa à competição este sábado, com a receção à Udinese, equipa que está dois pontos acima na classificação da Serie A.

Será um sábado espinhoso no San Siro, onde o AC Milan receberá a até então surpreendente Udinese e não pode falhar diante de seu público. Porque a derrota em Florença veio antes de uma pausa que poderia ter sido benéfica, se o final da disputa no Franchi não tivesse visto o lamentável episódio que viu Theo Hernández ser expulso do banco. Tudo isto como capitão e depois de um penálti falhado por querer rematar por capricho, pois fazia anos.

Para além da ausência do desentupidor francês, cujo nervosismo foi metido na gaveta, a equipa treinada por Paulo Fonseca é chamada a mostrar o seu orgulho, medindo-se contra uma realidade que a precede atualmente na classificação por dois pontos. Uma distância mínima que pode ser convertida em vantagem com uma vitória. Uma vitória que, no entanto, terá de vir com golos, talvez de Álvaro Morata, que precisa de um remate definitivo para se afirmar como uma mais-valia ofensiva.

Parecia bastante à vontade no 4-4-2 organizado pelo treinador português precisamente para o exaltar, a ele e a Tammy Abraham, dois avançados-centrais móveis que se conseguem complementar. No entanto, o espanhol, menos veloz mas mais técnico, talvez paradoxalmente ainda não tenha encontrado o entendimento absoluto com os seus companheiros de equipa que têm de o servir, ou com quem tem de se associar. No Franchi, teve alguns lampejos importantes como catalisador, mas não como finalizador.

Com a Espanha, no entanto, o ex-jogador da Juventus e do Real Madrid voltou a festejar, depois de ter marcado dois golos em cinco jogos, um na sua estreia no campeonato com o Torino e outro na vitória sobre o Lecce. Contra os friulanos, chegou a hora de provar que ele pode ser a escolha sólida capaz de prejudicar uma equipe que é, de qualquer forma, mais sólida do que os Salentini. Num período de muito fogo para os rossoneri, que já viveram uma pequena crise de gabinete evitada pela vitória no clássico.

Juntamente com ele, toda a equipa de Milão terá de voltar a levantar a cabeça, partindo de uma melhor condição mental. O artilheiro dos rossoneri na Série A é Pulisic, que apesar de ser um jogador ofensivo de fora da área já marcou cinco gols. E o teste contra a revelação do momento pode ser ideal para explodir o potencial escondido do grupo milanês. A Udinese joga e joga, e o regresso antecipado dos compromissos com a seleção norte-americana pode ter favorecido o seu ímpeto.

Na frente, porém, Runjaic e a sua equipa vão querer continuar a dar o seu melhor. A pausa também pode ter beneficiado Thauvin e seus companheiros, que irão a Milão com a confiança conferida pelo desafio contra a outra equipe milanesa, o Inter, que tanto sofreu para acabar com ela. Quem tem mais a perder, basicamente, é o anfitrião. 

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