De Rossi, de 41 anos, é um dos ícones do clube, antigo jogador e ex-capitão. Disputou 616 partidas pela Roma e também se destacou como técnico na temporada. No entanto, o mau início da nova temporada foi uma pedra no sapato e a direção não teve muita paciência.
"Este desporto é popular em todo o mundo, é um jogo bonito. Cada jogo é cheio de paixão, emoção e imprevisibilidade. Mas para além dos resultados em campo, é da responsabilidade de cada proprietário tomar as grandes decisões que acreditamos serem do melhor interesse do clube, mesmo quando são muito difíceis de tomar", lê-se num comunicado dos proprietários da Roma, Dan e Ryan Firedkin.
"Já durante o verão, os adeptos puderam constatar os nossos esforços no mercado de transferências para criar um projeto plurianual destinado a devolver a AS Roma à vanguarda do futebol europeu. Por exemplo, a construção de um novo estádio faz parte desta visão. O Daniel terá uma grande carreira como treinador, talvez um dia volte a Roma, mas queremos lutar pelos troféus já esta época. Este clube continua no centro das nossas ambições futebolísticas e continuaremos a dedicar-lhe recursos e energia", acrescentou o proprietário da AS Roma.
Mas o mesmo entusiasmo com as mudanças não foi partilhado pelo antigo treinador da Roma, Claudio Ranieri, que admitiu ter ficado surpreendido com o despedimento de De Rossi.
"Fiquei surpreendido. Foi-lhe dado um contrato de três anos, por isso esperava que ele fizesse parte do projeto de que os proprietários do clube estão a falar. É uma pena que não lhe tenham dado mais espaço. Sinto falta de caras importantes que pudessem unir tudo para que funcionasse", afirmou o treinador italiano.