Brasileirão: Botafogo empata com o Atlético-MG e fica à mercê do Palmeiras (0-0)
Recorde as incidências da partida
Os fantasmas da última temporada começam novamente a rondar o Nilton Santos. A uma semana de defrontar o Palmeiras para o Brasileirão, a equipa de Artur Jorge ficou com uma margem de apenas dois pontos, num jogo em que esteve em superioridade numérica, mas não conseguiu bater o Atlético, que limitou-se a defender o resultado, especialmente após a expulsão de Rubens perto do intervalo.
Clima quente e expulsão
Foi um primeiro tempo bastante fechado e com nervos à flor da pele. Além de uma batalha psicológica, com muita provocação, as equipas tentaram aproveitar as curtas janelas de ataque na tentativa de ferir o adversário, mas se o Atlético criou poucas oportunidades, o Botafogo encontrou a muralha Everson, que negou a primeira oportunidade ao argentino Thiago Almada.
Tiquinho Soares também teve uma boa ocasião de cabeça, mas atirou por cima da baliza de Everson. Perto do intervalo, o lateral Rubens viu o segundo amarelo após falta sobre Luiz Henrique e foi expulso, deixando o Alvinegro com um a menos e aumentando a pressão botafoguense.
Botafogo em cima
Na segunda etapa, o Atlético-MG recuou ainda mais no terreno, dando espaço para que o Botafogo tivesse posse de bola. Todavia, mesmo colocando um poder de fogo renovado, como Jeffinho, Cuiabano e Júnior Santos, a equipa carioca não conseguia encontrar brechas diante da defesa atleticana.
Quando os espaços surgiam, o Glorioso encontrava novamente Everson pela frente, como numa boa jogada trabalhada que culminou na cabeçada à queima roupa de Vitinho para defesa acrobática do guardião da equipa da casa.
Mais confusão e expulsão pós-apito final
Após a partida, Hulk foi tirar satisfação com o plantel do Botafogo e com o próprio Artur Jorge pelo comportamento de Luiz Henrique, que acusou de falta de humildade, numa discussão acesa que durou cerca de dois minutos e que se prolongou para lá do relvado.
Na sequência, seguranças do Botafogo desentenderam-se com seguranças da Arena Independência e o próprio Luiz Henrique recebeu um vermelho pós-jogo por ter atirado ao que parece uma garrafa na direção de um segurança do estádio do América-MG.
Temperatura altíssima e que prepara o caminho para a grande final da Libertadores no próximo dia 30 de novembro, em Buenos Aires.