Recorde as incidências da partida
Diante do clima bélico, o Palmeiras vetou entrevistas dos seus atletas e cancelou a conferência de imprensa de Abel Ferreira após o jogo. O Verdão fez fortes críticas à arbitragem de Raphael Claus, que anulou um golo de Lázaro no segundo tempo.
"Em função das tristes cenas ocorridas após o jogo, potenciadas por mais uma arbitragem desastrosa, e para evitar que o clima de hostilidade iniciado dentro de campo se estenda para fora das quatro linhas, a direção do Palmeiras decidiu que o seu treinador e os seus atletas não darão entrevistas este domingo", justificou o Palmeiras em nota oficial.
"O clube lamenta que mais uma importante vitória em clássico seja ofuscada por temas que não condizem com a lisura e os valores do desporto", acrescentou.
No lance que gerou a principal reclamação do Palmeiras, o VAR chamou Raphael Claus para analisar uma possível interferência de Flaco López, em fora de jogo, no remate de Lázaro. O árbitro considerou que o argentino atrapalhou a visão do guarda-redes Rafael e anulou o golo.
Confusão no apito final
A tensão do Choque-Rei não se limitou aos mais de 100 minutos de jogo. Após o apito final, jogadores de Palmeiras e São Paulo envolveram-se numa confusão generalizada.
"Todos moram aqui perto, encontram-se no dia a dia. Tem uns que querem fazer graça para os adeptos porque estão a jogar na casa deles. Aí no outro dia se encontra no prédio, e aí? Pode gerar uma confusão maior. É manter o respeito, saber ganhar, saber aproveitar a vitória, mas não faltar ao respeito com o adversário", disse Wellington Rato, do São Paulo.